Formentera é o paraíso.

Nunca vi lugar tão lindo na vida.

Ao chegar na ilha, depois de uns 30 minutos de barco, alugamos bikes e fomos explorar as praias.

Pedalamos pagando um pau para Deus. Paisagens in-crí-veis no caminho.

A parte mais famosa da ilha são as praias de Illetes. Ao chegar lá, entendemos por quê: areia branquíssima e águas com milhares de tons de azul, do mais escuro ao perfeito transparente.

Dava vontade de fazer o tempo parar e ficar ali para sempre.

Só conseguíamos dizer: “que lugar maravilhoso!”. E logo éramos surpreendidos por outro, mais maravilhoso ainda.

Impressionante também era o quão vazias aquelas praias estavam. O lugar era só nosso. Quer dizer, nosso e de uns pelados que apareciam esporadicamente. Super normal.

O amadorismo nos fez esquecer de levar comida e água. Lamentável.

Ficamos estirados no paraíso até quando não aguentamos mais de sede e fome, umas quase 4h da tarde (detalhe: saímos tão cedo que não pudemos tomar o café da manhã do hotel).

De bike fomos procurar algum lugar aberto para comprar qualquer coisa comestível ou bebível.

Achamos um mercadinho que vendia sanduíches – os quais nos pareceram os melhores do universo, depois de uns 3 quilômetros de pedalada não plana.

Ainda assim, só ressuscitamos depois da Coca-Cola gelada.

Paramos para admirar a praia de Es Pujols, perto do centro da ilha. Menos pelados, mais famílias.

Já cansados, lembramos que faltavam vários quilômetros para voltar ao porto. No total, foram mais de 12 km percorridos durante o dia.

Valeu cada pedalada.

(Mais fotos no Flickr)

Ibiza!

12/04/2011

Sobrevoar o Mediterrâneo durante o dia é toda uma experiência.

Águas transparentes, coisa de sonho.

E para quem imaginava Ibiza uma cidade lotada, moderna e cheia de gringos, fomos surpreendidos novamente: estava vazia por causa da baixa temporada. Parecia uma cidade do interior de qualquer lugar. Mais pacata, impossível.

A diferença é que, quando chegávamos na praia, o cenário era paradisíaco.

No fim do dia, fomos ver o por do sol do outro lado da ilha, na praia de Sant Antoni. Inesquecível…

Vamos a la playa

11/04/2011

Preparação para nossa última viagem antes de voltar para o Brasil.

Achamos uma passagem baratíssima para Ibiza, e lá vamos comemorar nosso 4° aniversário de casamento.

Acontece que Ibiza é praia, né, gente? E nossas roupas de verão estão bem longe, junto com todas as coisas que já voltaram para São Paulo.

Plano B: comprar roupa barata para dois dias de praia.

Missão cumprida com êxito na Decathlon.

Vou sentir muita falta de achar blusinhas legais por 8 euros.

Na gana de aproveitar ao máximo o tempinho que falta aqui, resolvemos passar o sábado em Sitges, cidade gracinha a uns 40 minutos de Barcelona em trem.

Passamos o dia na praia. Sim, praia. Já é praticamente verão.

Paisagem encantadora, clima perfeito.

Obrigada, Deus.


Concurso Cultural

06/04/2011

Amigos e amigas!

Minha frase foi uma das escolhidas em um concurso cultural e preciso ser a mais votada no Facebook para ganhar um fim de semana na Costa do Sauípe – Bahia. Nada mau…

Quer me ajudar? Please???

1- Primeiro entre nesta página e clique em CURTIR: http://www.facebook.com/CostaDoSauipe

2- Depois é só clicar nesta foto e dar um CURTIR: http://j.mp/Landing_Ci

Agradeço encantada.

Se puder ser um amigo muito legal e espalhar para seus amigos, serei eternamente grata.

Murano

09/03/2011

A 10 minutos de Veneza em barco está Murano, uma ilha graciosa conhecida pelo seu artesanato com o cristal do mesmo nome.

Ficamos encantados. Romantiquinha demais.

E pronto, fim da brincadeira.

Ou, quase. Bora para Barcelona.

Bella Venecia

07/03/2011

Gente alegre, dia ensolaradíssimo, cidade cenográfica.

Saímos pelas vielas tentando descobrir para onde ia tanta gente.

Sem exagero, nos movíamos com a massa. Povo, povo, povo.

Visitamos a Praça São Marcos, as pontes famosas, igrejas, e depois desencanamos do guia.

O mais gostoso é ir se perdendo pelas vielas, descobrir que cada uma tem seu encanto.

Como pode um lugar ser tão especial?

Shakespeare escolheu bem a cidade para ambientar o romance.

Linda, cheia de patrimônios históricos super bem conservados, romântica…

Chegamos na praça central e vimos, de cara, um desfile bem humorado de carnaval.

Homens, mulheres e crianças com roupas de época, posando fanfarrões para as fotos.

Visitamos a Arena, a Casa de Julieta, várias igrejas, a prefeitura, as pontes. Tudo formoso.

E, para nossa alegria, hoje era o único dia do ano em que todas as atrações turísticas custavam 1 euro! Imagina o quanto amei essa parte.

Ah, e a verdade precisa ser dita, apesar dos prováveis alopramentos zenianos: comemos carne de cavalo – o «tradicional» prato daqui. Estranho, bem estranho.

No fim da tarde, trem para Veneza. Pouco mais de uma hora, e ali estávamos. Muvuca.

No meio da festa: gente de máscaras e/ou perucas por toda parte.

A estação estava absurdamente lotada, assim como a cidade toda.

Andávamos levados pela massa, com mala e cuia, procurando o hostel.

Ao chegar, medo. Uma viela estranha, com uns tapumes ali do lado.

Tocamos, ninguém atendeu. Havíamos chegado 1h mais cedo que o previsto.

Fomos comer. Pizza, claro.

Voltamos já esperando o pior. Atendeu a porta um italiano muito típico, de bigodinho.

Simpático, nos levou até o quarto, que era óóótimo!

Limpinho, bonito, espaçoso, banheiro bom.

Uuuuuuufa. Dormimos feito anjos.

Le Lac de Come

05/03/2011

A meia hora de Milão está essa cidade lindíssima: Lago Como.

Sim, aquele da música Le Lac de Come, que você conhece mas não sabia o nome.

Passamos um dia maravilhoso, com uma vista incrível.

(Mais fotos do Lago Como no Flickr)

No fim da tarde, fomos para a praça principal da cidade, no meio do carnaval infantil.

Milhares de crianças fantasiadas brincavam, jogavam confete umas nas outras.

Tão lindo e inocente que chegou a nos emocionar.

(Veja outras 40 tendências carnavalescas kids no Orkut).

Essas crianças…

Contagiante.

Fim do dia, voltamos para Milão e, de lá, para Verona. Uff.

Soooool em Milão. Assim dá gosto de passear.

Fomos conhecer os pontos turísticos famosos: Duomo, Galeria Vittorio Emanuele, Santa Maria delle Grazie, Castelo Sforzesco… Bonitos.

(Mais fotos de Milão no Flickr)

No fim do dia, depois de uma pizza deliciosa, fomos descansar.

Sigo firme e forte com a pomada. A dor também. Mas o passeio compensa.

Milán

03/03/2011

Madrugamos debaixo de chuva rumo ao nosso merecido feriado.

Em Milão, chuva e frio, mas com muito charme.

A dor nas pernas, impressionante.

Fui inteligente o bastante para não levar nenhuma jeans, só calças molinhas.

E meias-calça, já que a previsão do tempo era de 6 graus para baixo.

Chegamos lá por volta das 11h da manhã.

De-ses-pe-ra-da, passei quase uma hora no hotel para aliviar a dor nas pernas.

Pomada nelas e vambora conhecer a cidade.

Passamos o dia vendo vitrines chiquérrimas das lojas mais bã-bã-bã do mundo da moda.

Milão é marca e mais marca.

E depois das rebajas do último mês eu não tinha nenhuma intenção de comprar nada.

Ou seja: bateu um arrependimentozinho de ter escolhido esse destino.

Claro que o frio, a chuva e a dor não ajudaram muito…

Dormimos cedo, na esperança de um dia melhor amanhã.

(Mais fotos de Milão no Flickr)

Perrengue caprichado na ida à Roma: madrugada, cansaço, sono, trem, avião, chegada, gente mal educada dando informação, stress, trem, chuva, negociação de preço de guarda-chuva com ambulantes, caminhada, tranvia, vontade desesperadora de ir ao banheiro, chuva, ponto final, muita chuva, entrada no primeiro restaurante que vi na frente para fazer xixi, caminhada, chuva, choro, hotel.

Todos chegaram cansados, mas eu cheguei podre. Infecção de urina.

Eu sem remédio (o último que tomei no Brasil deu alergia, início de edema de glote e urticária).

Tensão total. Comecei a tomar litros de água. Deitei.

Ficamos uns minutos ali descansando, até  eu tomar coragem para irmos almoçar.

Fui pseudo-melhorando; a água ajudou.

Achamos um restaurante ao lado do hotel, em frente ao Pantheón.

Massa deliciosa para nós, que soubemos escolher bem. Igor foi ousado e aprendeu que qualquer molho «a la arrabiata» é – de verdade – apimentado. De botar respeito. O pobre não conseguiu comer nem 1/3 do prato.

Andamos um bocado conhecendo a cidade.

À noite, pizza na Baffetto, restaurante super tradicional de um tio bigodudo.

Uma pizza por pessoa? Hein? Isso mesmo, pessoal.

Estranhamos, mas encaramos. E não teve ninguém arregando, não.

Até a Érica mandou ver a pizzona dela inteirinha!

Massa fina, recheio leve, hum…. Adorei.

Voilà!

10/01/2011

Madrugamos para pegar o primeiro voo rumo à Cidade Luz.

Era o sonho da Marlene conhecer Paris e não podíamos deixar de passar por aqui.

Mesmo sem ter dormido direito, encaramos uma bela maratona: Sacre Coeur, Moulin Rouge, Montmartre e Torre Eiffel.

Quando estávamos em cima da Torre, ouço uma voz familiar: «Cíntia?!?». Lá estava uma ex-cliente minha da Roche, que também era amigona na época.

Mundo definitivamente pequeno.

Entre piquenique caminhadas e crepes de Nutella, o dia voou.

Supresa mais agradável do dia: o apartamento que tínhamos reservado era ultra confortável, um verdadeiro presente de Deus para nosso ansiado descanso.

O Alex dormiu menos de 5 minutos depois de entrarmos.

Estávamos exaustivamente felizes.

Dia de caminhadas pelas áreas comerciais e mercadinhos de rua.

Fomos seduzidos pelo cheiro de uma comida de uma barracona no meio da praça.

Só depois da extorsão percebemos que o quilo era caro e a comida era pesada.

Mas estava maravilhosa. Carne com batatas e cebolas.

Visitamos o Mercado Municipal e tive desejo (?!) de comer mini-tangerinas.

Para a minha felicidade, estavam deliciosamente doces e geladas – temperatura ambiente.

Para a minha surpresa, Igor se uniu a mim e tivemos que comprar mais. 3 para cada :)

No fim do dia, farofona com coisas gostosas do mercado.

Dominamos o sofá do hostel e assistimos filminho, com cerveja típica.

Capotamos as 3 horas que nos restavam antes de pegar o avião de volta ao lar.

Saudadinha da nossa cama.

Trem logo cedo para Budapeste.

3 horinhas de paisagens bonitas.

Supresa mais que agradável no albergue: ambiente familiar, quarto e camas enormes, banheiro fofo e impecável, salinha aconhegante de TV. Ultra recomendo: Njoy Budapest Hostel.

Caminhamos até anoitecer, confiando na memória fotográfica do I, que morou aqui há nada menos que SETE anos. Até que não esteve mal como guia, exceto pelo fato de ter desviado quilômetros a rota para passar em frente à sua ex-casa.

Casa essa que, segundo relatos históricos, ficava numa ladeira imeeeensa.

(Inocente, ele não lembrou que eu guardo detalhes de seus exageros).

Vejam só a lendária ladeira «insubível». Hahahaha.

No meio do caminho, nevou de verdade. Flocos grandes, uma chuva de neve.

Lindo demais, quase chorei.

Dia maravilhoso. Noite perfeita.

Conhecemos o Castelo de Buda, um complexo que antigamente era a residência dos Reis de Budapeste. Mágico. Cinematográfico. E não estou exagerando.

Fato mais divertido da noite: sky-bunda na neve.

Tive a ideia e fui zoada, taxada de ridícula.

Um copo de vinho quente depois, estávamos todos como crianças ladeira abaixo.

Totalmente inapropriado e inesquecível.

Jantamos no hostel. A própria dona cozinhou para os hóspedes uma comida típica húngara (lángos): uma espécie de massa frita que se come com um molho de alho. E ainda nos ensinou a fazer e a fritar. Delicioso.

Mas o fato mais especial do dia ainda ia acontecer: Vinicius trouxe escondido na meia um anel e pediu a mão da Mari em casamento em plena Praça dos Heróis. E bem no dia do aniversário dela. Coisa mais fofa.