Badalona

04/09/2010

Não, não é «Baladona».

Lê direito: Ba-DA-lo-na.

Outra praia linda a menos de 30 minutos daqui.

Acho que consegui atingir uns 40% de magenta a mais dessa vez.

(Não se nota, eu sei).

À tardinha, ensaio com o grupo de louvor. Passamos mais de hora conversando e orando juntos, pedindo que Deus seja o que vai conduzir tudo – e não nós.

O pessoal é do bem, está a fim de ajudar e tem o coração no lugar certo.

Saí de lá radiante. Muito grata a Deus.

Deixo aqui uma lição muito especial que o Paco dividiu comigo:

Quando tive meu segundo filho, fiquei preocupado porque teria que repartir meu tempo e meu amor entre ele e meu primeiro menino. Eu pensava que jamais conseguiria fazer isso, porque já tinha dedicado 5 anos de amor pleno ao primeiro, e agora teria que dividir esse sentimento em dois. Mas quando ele nasceu, percebi que um novo amor surgiu dentro de mim, inteirinho dele. Só então entendi que Deus também nos trata assim: individualmente. Ama a cada um em particular. Não é à toa: Deus é amor. E o amor não é uma coisa limitada que precisa ser repartida. Ama-se integralmente. Passei a entender melhor a Deus, que se preocupa com cada detalhe da nossa vida, independente de outros passarem por maus momentos. Ele tem tempo para amar a cada um. E como isso nos dá paz…

Pimienta rosa

02/09/2010

Igor chegou bem, apesar turbulências absurdas e mala extraviada.

Dos males o menor. Graças a Deus, tudo bem com ele.

Logo cedo, praia com meninas fofas que resolveram me ocupar o tempo.

Passamos a manhã num sol escondido que parecia de mentira, mas não era.

Resultado: apimentãozei-me.

À noite, reunião com os líderes da igreja.

Me vejo ali no meio e às vezes não acredito no que está acontecendo.

Por outro lado, estão cada dia mais claros os planos de Deus em permitir que eu viva tudo isso. Aprendo demais ali.

O pastor me convidou oficialmente para ficar responsável pelo grupo de música.

Que Deus me capacite…

Cadaqués é o nome da cidade que, por vários motivos, ficará para sempre na minha memória. Levantamos cedo para conhecer essa praia da Costa Brava, litoral norte da Catalunya.

Todos os moradores do sul da França e do norte da Espanha tiveram a mesma ideia.

E assim o trajeto de trem + ônibus que duraria 3 horas levou 5.

Até aí, tudo bem. Férias. Espírito de aventura.

Passamos um dia maravilhoso, fizemos piquenique no alto de um morro com uma vista incrível, dormimos no solzinho, visitamos a parte histórica. Só alegria.

Veja as fotos e logo eu continuo a história…

(Veja várias outras fotos aqui)

Teria sido perfeito se não fosse um porém.

Perdemos o último trem de volta e ficamos «ilhados» em Figueires, a cidade onde faríamos a «baldeação» para Barcelona.

Com roupa de praia, cheiro de praia.

Sem comida, sem condições de gastar uma fortuna só para passar a noite, sem esperança de conseguir voltar pra casa ainda naquele dia.

Isabel e Igor levaram umas duas horas para entender que sim, passaríamos a noite ali.

Caminhamos até o centro, procurando um bar ou restaurante que ficasse aberto.

Numa quarta-feira, no meio do nada? Ha-ha-ha. Sem chance.

Quando não imaginávamos que a coisa podia piorar, começou a chover.

O negócio estava ficando macabro. Ouvimos uns tambores.

Parece piada.

Era uma coisa medonha, estranha, assustadora: uma apresentação de uns índios. Sei lá.

Tive que filmar para não acharem que era exagero (em breve colocarei o link).

Corremos dali e achamos um restaurante bem bonitinho, com mesas cobertas.

Estava fechando.

Um abençoado garçom nos indicou um bar que ficava aberto até tarde.

O tal bar era um café maravilhoso, com jazz ao vivo.

E vimos luz em meio às trevas.

Ficamos ali quentinhos curtindo boa música até 3h da manhã, quando o bar fechou.

A saída foi procurar a rodoviária e (tentar) dormir.

No frio, com cangas molhadas como cobertores, no banco metálico da rodoviária.

5h45 saiu o primeiro trem para Barcelona e nele, três zumbis agradecidos ao bom Deus pela cama que os abraçaria, consoladora, duas longas horas depois.

Tarde agradable

14/08/2010

Final de tarde, dia bonito.

– Praia, né?

– Seguro. A la playa.

Lagarteamos boas horas ali na Barceloneta.

Por que mesmo a gente não faz isso mais vezes?

Jornada intensiva

28/07/2010

Reencontro do povo do máster.

Todo mundo em férias, todo mundo feliz.

Aqui eles trabalham em jornada intensiva nos meses de verão.

Tipo das 8h às 15h.

E como anoitece às 22h, o dia é uma criança quando você sai do «curro«.

Dá tempo de fazer o que quiser, uma alegria só.

Aí, guvernaiada do Brasil, vamos seguir a tendência?

Sant Pol de Mar

22/07/2010

Sant Pol de Mar.

Praia gracinha a 1 hora de trem daqui.

Outra viagem, Cíntia? Já?

Me explico: estou em férias e é verão. Temos mais é que aproveitar esse tempo para fazer viagens curtas em dias nadavê, já que nos finais de semana tudo lota.

E de onde sai a grana pra tudo isso, menina?

Dinheiro não é problema, é solução, já dizia algum sábio.

Quem vê essas fotos bonitas pensa que estamos gastando uma fortuna.

Pura ilusão. Repare no tamanho da mochila do Igor.

Temos viajado num esquema totalmente low cost, rateando gasolina, dormindo na casa de amigos, levando os próprios lanches. Uma coisa bem baixa renda. Vulgo «farofada».

Bel, Igor e eu passamos o dia lagarteando no sol. A praia tinha areia de verdade (aqui em Barcelona a praia foi construída para os Jogos Olímpicos de 92, e a areia é estranha e grudenta). Lá era de verdade, tipo mini-pedrinhas.

Tudo muito tranquilo e relaxante – como devem ser as férias no paraíso.

O feito do dia: quebraram-se de velhos os óculos do I.

Demos uma de Gibinha e dá-lhe super-bonder.

Pronto para outra.

No fim do dia, para deixar a criança feliz, fomos ao cinema.

O filme foi bacana, mas a alegria do menino é que valeu a pena.

Meu medo é que esse cinema fica a 10 minutos de casa.

Bom, se eu tiver dúvidas em onde encontrar o Igor, eis aí um bom palpite.

34 grados

21/07/2010

Almocinho em casa: arroz, feijão, bife, farofa e batata frita.

Tá. O feijão era fajuto. O bife era de uma parte não conhecida da vaca. Só a farofa era original. O resto enganava.

No fim do dia, como pedia o calor de 34 graus, fomos à praia.

Havíamos combinado de encontrar Paola e Juliana, amigas colombianas.

Ficamos lagarteando e rindo até o sol se pôr, umas 21h e pouco.

No jantar, fui voto vencido: Burguer King. Assim fica difícil, minha gente.

De lá, encaramos um Concerto de Jazz no Parque de la Ciutadella.

Ali estavam, já no tradicional lugar na grama, Arthur e Jana.

Bom juntar gente querida.

Quando olhei para o lado, vejo um ser humano super entrosado na conversa com a Paola. Era o Igor. HABLANDO. Instalaram um chip no rapaz e eu não vi quando foi.

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04/07/2010

O calor já está ficando chatinho.

– Venha para Barcelona e ganhe um creme para assaduras.

Dei uma de Gibinha e comprei logo dois quilos de cereja.

Bem-vindo, verão!

(Sei que começa amanhã, mas aqui ele chegou adiantado).

U-hú.

Parece que começaram as festas de verão nos bairros.

Hoje rolou uma aqui em frente de casa.

Aquela coisa básica: bingo para os mayores, carrossel pra criançada.

À noitinha, do nada, surge uma batucada.

Parecia uma bateria de escola de samba.

Os 4 curiosos aqui de casa fomos ver o que era.

E, claro, enquanto atravessávamos a rua, o barulho acabou.

Vácuo.

Festa 1 x 0 Curiosos.

Sandália mona!

07/06/2010

E, finalmente, meus pés sentiram o ar de Barcelona.

Dei-me de presente esta coisa graciosa e saí por aí cheia de estilo.

(Clique na foto para ver mais modelos da Mustang, marca fofa daqui).

A bota marrom se aposentou há uns 2 meses.

O tênis de cano alto não encara o ambiente «firma».

Havaianas só no fim de semana.

E a sapatilha preta já sabe ir sozinha para o trabalho.

É. Tava mais que na hora.

Surpresa linda logo cedo: o primeiro raio de verão invadiu meu quarto.