Murano
09/03/2011
Festival de máscaras
08/03/2011
Andar à paisana em Veneza, durante o Carnaval, é quase crime cívico.
Você se sente constrangido de não estar de peruca, máscara ou fantasia.
Todos estão produzidos. E não é aquela coisa amadora, não.
O povo se prepara, investe na alegoria.
Coloquei no Orkut os exemplos mais basiquinhos, dignos do século retrasado.
Tudo isso para justificar nosso samba para você.
Sim, a porta-bandeira que vos fala e seu respectivo mestre-sala abriram alas para a palhaçada.
Provamos uma infinita variedade de adereços…
E, só então, nos sentíamos pessoas normais.
E os campeões da passarela, destaques do Carnaval 2011:
Repare em um detalhe importantíssimo: eu ACHEI à venda uma boina branca parecidíssima com a que eu tinha perdido!!! Criança feliz.
Bella Venecia
07/03/2011
Gente alegre, dia ensolaradíssimo, cidade cenográfica.
Saímos pelas vielas tentando descobrir para onde ia tanta gente.
Sem exagero, nos movíamos com a massa. Povo, povo, povo.
Visitamos a Praça São Marcos, as pontes famosas, igrejas, e depois desencanamos do guia.
O mais gostoso é ir se perdendo pelas vielas, descobrir que cada uma tem seu encanto.
Como pode um lugar ser tão especial?
Verona, la ciudad de Romeo y Julieta
06/03/2011
Shakespeare escolheu bem a cidade para ambientar o romance.
Linda, cheia de patrimônios históricos super bem conservados, romântica…
Chegamos na praça central e vimos, de cara, um desfile bem humorado de carnaval.
Homens, mulheres e crianças com roupas de época, posando fanfarrões para as fotos.
Visitamos a Arena, a Casa de Julieta, várias igrejas, a prefeitura, as pontes. Tudo formoso.
E, para nossa alegria, hoje era o único dia do ano em que todas as atrações turísticas custavam 1 euro! Imagina o quanto amei essa parte.
Ah, e a verdade precisa ser dita, apesar dos prováveis alopramentos zenianos: comemos carne de cavalo – o «tradicional» prato daqui. Estranho, bem estranho.
No fim da tarde, trem para Veneza. Pouco mais de uma hora, e ali estávamos. Muvuca.
No meio da festa: gente de máscaras e/ou perucas por toda parte.
A estação estava absurdamente lotada, assim como a cidade toda.
Andávamos levados pela massa, com mala e cuia, procurando o hostel.
Ao chegar, medo. Uma viela estranha, com uns tapumes ali do lado.
Tocamos, ninguém atendeu. Havíamos chegado 1h mais cedo que o previsto.
Fomos comer. Pizza, claro.
Voltamos já esperando o pior. Atendeu a porta um italiano muito típico, de bigodinho.
Simpático, nos levou até o quarto, que era óóótimo!
Limpinho, bonito, espaçoso, banheiro bom.
Uuuuuuufa. Dormimos feito anjos.