Murano

09/03/2011

A 10 minutos de Veneza em barco está Murano, uma ilha graciosa conhecida pelo seu artesanato com o cristal do mesmo nome.

Ficamos encantados. Romantiquinha demais.

E pronto, fim da brincadeira.

Ou, quase. Bora para Barcelona.

Andar à paisana em Veneza, durante o Carnaval, é quase crime cívico.

Você se sente constrangido de não estar de peruca, máscara ou fantasia.

Todos estão produzidos. E não é aquela coisa amadora, não.

O povo se prepara, investe na alegoria.

Coloquei no Orkut os exemplos mais basiquinhos, dignos do século retrasado.

Tudo isso para justificar nosso samba para você.

Sim, a porta-bandeira que vos fala e seu respectivo mestre-sala abriram alas para a palhaçada.

Provamos uma infinita variedade de adereços…

E, só então, nos sentíamos pessoas normais.


E os campeões da passarela, destaques do Carnaval 2011:

Repare em um detalhe importantíssimo: eu ACHEI à venda uma boina branca parecidíssima com a que eu tinha perdido!!! Criança feliz.

Bella Venecia

07/03/2011

Gente alegre, dia ensolaradíssimo, cidade cenográfica.

Saímos pelas vielas tentando descobrir para onde ia tanta gente.

Sem exagero, nos movíamos com a massa. Povo, povo, povo.

Visitamos a Praça São Marcos, as pontes famosas, igrejas, e depois desencanamos do guia.

O mais gostoso é ir se perdendo pelas vielas, descobrir que cada uma tem seu encanto.

Como pode um lugar ser tão especial?

Shakespeare escolheu bem a cidade para ambientar o romance.

Linda, cheia de patrimônios históricos super bem conservados, romântica…

Chegamos na praça central e vimos, de cara, um desfile bem humorado de carnaval.

Homens, mulheres e crianças com roupas de época, posando fanfarrões para as fotos.

Visitamos a Arena, a Casa de Julieta, várias igrejas, a prefeitura, as pontes. Tudo formoso.

E, para nossa alegria, hoje era o único dia do ano em que todas as atrações turísticas custavam 1 euro! Imagina o quanto amei essa parte.

Ah, e a verdade precisa ser dita, apesar dos prováveis alopramentos zenianos: comemos carne de cavalo – o «tradicional» prato daqui. Estranho, bem estranho.

No fim da tarde, trem para Veneza. Pouco mais de uma hora, e ali estávamos. Muvuca.

No meio da festa: gente de máscaras e/ou perucas por toda parte.

A estação estava absurdamente lotada, assim como a cidade toda.

Andávamos levados pela massa, com mala e cuia, procurando o hostel.

Ao chegar, medo. Uma viela estranha, com uns tapumes ali do lado.

Tocamos, ninguém atendeu. Havíamos chegado 1h mais cedo que o previsto.

Fomos comer. Pizza, claro.

Voltamos já esperando o pior. Atendeu a porta um italiano muito típico, de bigodinho.

Simpático, nos levou até o quarto, que era óóótimo!

Limpinho, bonito, espaçoso, banheiro bom.

Uuuuuuufa. Dormimos feito anjos.