Ciudad de las Artes y las Ciencias
22/08/2010
O dia começou com «Evolution», um documentário bem Darwiniano sobre astros, estrelas e a evolução das espécies no Hemisferic, o planetário da Ciudad de las Artes y las Ciencias.
Saímos reflexivos e meio tontos de ver tantos anos-luz passando na nossa frente.
Ficamos pelo menos 3 horas NERDS no Museo de las Ciencias Príncipe Felipe, um centro de interação científica fantástico: máquinas de alteração de voz, apresentações sobre eletricidade, exposições bacanas de Marvel e StarTrek.
Andamos por uma área com 20 e poucas curiosidades: sons, cores, formas, etc.
Claro que eu fui justo na que quse me matou do coração:
«Coloque sua mão aqui. O que você sente?» .
E um vento de 160km/h sopra na sua mão, fazendo você pular longe e dar gritinhos de susto – se for das mais sensíveis como eu.
A porcaria era um simulador de tornados.
Igor quase rolou no chão de rir.
À tardinha, como bons Alexandroff, fomos almocar.
Paella melhor que a de antes de ontem. Obrigada Deus.
Largateamos ainda alguns minutos no sol e demos tchau à Valência.
Quatro interminaveis horas de vira-e-mexe no busão depois, de volta ao lar.
Show
21/08/2010
Fomos conhecer o centro de Valência, o Jardim Botânico e o Mercado Municipal.
Estava um calor absurdo (acreditem: absurdo) e fomos almocar em um shopping, pelo simples fato de precisar de ar condicionado para continuar vivendo.
De lá, o I partiu para o show que, segundo ele, foi fantááááááástico.
Muita gente (educada) e músicas de todas as épocas do Iron, o que, aparentemente, é uma coisa muito legal para ele.
Aproveitei o momento-solidão para conhecer cada esquina do shopping.
Comprei um colar bem fofo em promoção e resisti ao resto.
Segura de que o Igor não comeria nada por lá, levei coisinhas para jantarmos no hotel.
A criança surgiu fedida e com um sorriso gigante, cantarolando melodias estranhas.
Fiquei pensando… para ele, ir a esses shows deve ser tão importante quanto é para mim fazer escova progressiva ou deitar no solzinho.
São os pequenos prazeres da vida.
Tipo chocolate.
Un buen motivo
20/08/2010
Sumi, mas foi por uma boa causa: fomos à Valência.
Eu, para conhecer a cidade, passear, curtir.
O I, para o show do Iron Maden que fechava a turnê blá-blá-blá.
À primeira vista, parecíamos chegar a uma cidade fantasma.
Lojas fechadas, ruas vazias.
Todo mundo em férias.
Deixamos as coisas no hotel (não sem antes relinchar porque nos deram camas de solteiro por «falta de disponibilidade») e saímos.
Caminhamos pelos Jardines del Turia, que era um rio e virou jardim.
Nessa brincadeira de andar, percorremos 8,5 quilômetros.
(Fizemos questão de saber a distância exata, porque o caminho parecia eterno).
Num sol de ferver ideias.
Passamos pelo Museu de Belles Artes, pela Ciudad de las Artes y de la Ciencia, e pelo tal jardim infinito.
Chegamos ao porto só o pó, umas 21h.
Urrando de fome.
No restaurante, as pessoas devoravam mexilhões.
Óbvio que pedi e me esbaldei, apoiada mas não acompanhada pelo Igor, que provou, mas ficou no pãozinho.
A foto não é das mais apetitosas, mas de todo o coração eu digo: estavam maravilhosos.
De comer agradecendo a Deus também era a paella.
Graças ao vinho branco que acompanhou tudo isso, perdemos o último ônibus e deixamos um taxista bem feliz de nos levar até láááááááááá onde ficava o hotel.