O dia começou com «Evolution», um documentário bem Darwiniano sobre astros, estrelas e a evolução das espécies no Hemisferic, o planetário da Ciudad de las Artes y las Ciencias.

Saímos reflexivos e meio tontos de ver tantos anos-luz passando na nossa frente.

Ficamos pelo menos 3 horas NERDS no Museo de las Ciencias Príncipe Felipe, um centro de interação científica fantástico: máquinas de alteração de voz, apresentações sobre eletricidade, exposições bacanas de Marvel e StarTrek.

Andamos por uma área com 20 e poucas curiosidades: sons, cores, formas, etc.

Claro que eu fui justo na que quse me matou do coração:

«Coloque sua mão aqui. O que você sente?» .

E um vento de 160km/h sopra na sua mão, fazendo você pular longe e dar gritinhos de susto – se for das mais sensíveis como eu.

A porcaria era um simulador de tornados.

Igor quase rolou no chão de rir.

À tardinha, como bons Alexandroff, fomos almocar.

Paella melhor que a de antes de ontem. Obrigada Deus.

Largateamos ainda alguns minutos no sol e demos tchau à Valência.

Quatro interminaveis horas de vira-e-mexe no busão depois, de volta ao lar.

Show

21/08/2010

Fomos conhecer o centro de Valência, o Jardim Botânico e o Mercado Municipal.

Estava um calor absurdo (acreditem: absurdo) e fomos almocar em um shopping, pelo simples fato de precisar de ar condicionado para continuar vivendo.

De lá, o I partiu para o show que, segundo ele, foi fantááááááástico.

Muita gente (educada) e músicas de todas as épocas do Iron, o que, aparentemente, é uma coisa muito legal para ele.

Aproveitei o momento-solidão para conhecer cada esquina do shopping.

Comprei um colar bem fofo em promoção e resisti ao resto.

Segura de que o Igor não comeria nada por lá, levei coisinhas para jantarmos no hotel.

A criança surgiu fedida e com um sorriso gigante, cantarolando melodias estranhas.

Fiquei pensando… para ele, ir a esses shows deve ser tão importante quanto é para mim fazer escova progressiva ou deitar no solzinho.

São os pequenos prazeres da vida.

Tipo chocolate.

Un buen motivo

20/08/2010

Sumi, mas foi por uma boa causa: fomos à Valência.

Eu, para conhecer a cidade, passear, curtir.

O I, para o show do Iron Maden que fechava a turnê blá-blá-blá.

À primeira vista, parecíamos chegar a uma cidade fantasma.

Lojas fechadas, ruas vazias.

Todo mundo em férias.

Deixamos as coisas no hotel (não sem antes relinchar porque nos deram camas de solteiro por «falta de disponibilidade») e saímos.

Caminhamos pelos Jardines del Turia, que era um rio e virou jardim.

Nessa brincadeira de andar, percorremos 8,5 quilômetros.

(Fizemos questão de saber a distância exata, porque o caminho parecia eterno).

Num sol de ferver ideias.

Passamos pelo Museu de Belles Artes, pela Ciudad de las Artes y de la Ciencia, e pelo tal jardim infinito.

Chegamos ao porto só o pó, umas 21h.

Urrando de fome.

No restaurante, as pessoas devoravam mexilhões.

Óbvio que pedi e me esbaldei, apoiada mas não acompanhada pelo Igor, que provou, mas ficou no pãozinho.

A foto não é das mais apetitosas, mas de todo o coração eu digo: estavam maravilhosos.

De comer agradecendo a Deus também era a paella.

Graças ao vinho branco que acompanhou tudo isso, perdemos o último ônibus e deixamos um taxista bem feliz de nos levar até láááááááááá onde ficava o hotel.