– 13 grados!

30/12/2010

Frio surreal: – 13 graus.

Ao mesmo tempo, a cena linda dos floquinhos caindo pela janela.

Parecem de cristal. Repare bem. Coisa mais perfeita.

Fomos conhecer a Ponte Carlos, a mais famosa de Praga.

516 metros de povo. Lotada, lotada, lotada.

Claro que nos perdemos do Vini e Mari. Passamos 1 hora indo e voltando naquele lugar até nos encontrarmos. Quase morri de hipotermia. Sério. O vento rolava forte de um lado pro outro do rio, e fiquei muito irada de ter que ficar ali congelando. Amarrei o diamante total.

Fomos comer a sopa de alho (melhor do mundo!) para esquentar.

Até mau humor ela cura.

Dali caminhamos muitíssimo, passando pelos lugares famosos: Casa Dançante, Relógio Astronômico, Praça da Cidade Velha, Igreja de São Nicolau.

Fomos também ao supermercado e nos abastecemos de chás e temperos. Nova alegria: colecionar sabores.

Seguimos a indicação do Emil e jantamos num lugar super rústico e bem típico: goulach, batatas deliciosas e linguiça com mostarda. Strudel de maçã de sobremesa. De chorar de alegria.

Pegamos as malas e corremos para a próxima aventura: trem noturno para Viena.

Erramos o vagão, caímos num cafofo para 6 pessoas, sentados de um jeito absurdamente desconfortável para quem passaria as próximas 8 horas de sono naquela posição.

Tinha certeza que compramos leitos, eu pensava.

Perguntei outra vez e disseram que não senhora, era ali mesmo.

Mais de 1h30 de viagem depois, fomos acordados pela tiazinha dos bilhetes. Estávamos no lugar errado. Pega mala, blusa, luvas, cachecol. Gente zonza atravessando mil vagões até chegar no cafofo dos leitos. Extremamente claustrofóbico, mas ao menos iríamos em posição horizontal. Vencidos pelo cansaço, capotamos e nem sonhamos com sardinha enlatada.