I AMsterdam.
24/08/2010
Calor absurdo. Tipo sensação térmica de 40 graus.
Levanta cedo, arruma a mala, toma banho.
– Ci, você vai levar calça?
– Acho que só uma jeans, por desencargo… E você?
– Xô ver a previsão do tempo… Mínima 13 e máxima 17 graus.
– Magiiina! Com esse calor que tá aqui?
– É, deve estar errado.
– Leva uma jeans e boa, acho que resolve.
E bora para Amsterdã.
Realização de um SONHO.
Aterrizamos e a primeira constatação: era real a previsão.
Muito vento e 15 graus, no máximo.
Foi uma questão de minutos lembrar como era sentir frio.
A primeira pergunta que fizemos ao chegar no hotel: «Onde é a loja mais próxima?».
A resposta, desalentadora: «Xi. Tudo aqui fecha às 18h. Só amanhã».
Eram 19h e não íamos perder aquelas preciosas horas que restavam dentro do hotel.
Somos homens ou puddles tosados?
Colocamos nossas preciosas jeans e saímos bravamente, em busca de algo para comer.
De repente, vimos ao longe o céu preto.
E a chuva vindo em nossa direção.
Foi uma questão de segundos e despencou uma tempestade nas nossas únicas roupas minimamente quentes.
Não deu tempo de correr. Só de rir. Muito.
Quando finalmente compramos um guarda-chuva, a tempestade parou.
Assim, de repente, do mesmo jeito que chegou.
Murph deve ser holandês.
Logo achamos uma pizzaria bonitinha e baratinha, do jeito que eu gosto.
E ali ficamos até secar.
Cidade graciosa, essa.
Pode chover à vontade. O charme está impregnado nas casas, bicicletas, sorrisos e cheiro de queijos bons desse lugar.
É de se apaixonar.