Concurso Cultural

06/04/2011

Amigos e amigas!

Minha frase foi uma das escolhidas em um concurso cultural e preciso ser a mais votada no Facebook para ganhar um fim de semana na Costa do Sauípe – Bahia. Nada mau…

Quer me ajudar? Please???

1- Primeiro entre nesta página e clique em CURTIR: http://www.facebook.com/CostaDoSauipe

2- Depois é só clicar nesta foto e dar um CURTIR: http://j.mp/Landing_Ci

Agradeço encantada.

Se puder ser um amigo muito legal e espalhar para seus amigos, serei eternamente grata.

Praga encantadora

29/12/2010

Você se sente no Projac – a melhor definição que ouvi sobre a cidade.

Cenográfica, charmosa, romântica, acolhedora.

O frio, de verdade: -10 graus.

Não imaginava o que era isso.

Graças a Deus, fomos preparados: só passamos frio no nariz – a única parte descoberta do corpo.

Foi lindo sair do aeroporto e já ver as ruas cobertas de neve.

Sensação de euforia, tipo borboletas no estômago.

Presente de Deus poder vivenciar momentos tão marcantes e especiais.

Nosso hostel era absurdamente bem localizado e barato – a pessoa que escolheu manda muito bem, obrigada.

Tiramos mil fotos na neve, constatando a real qualidade dos tênis impermeáveis.

Achamos um restaurante de aparência interessante numa área bem turística.

Pegadinha. Disseram que os pratos eram individuais e veio comida para um batalhão.

Se além de cara fosse boa, ok. Mas não. Era bem fraquinha, a coitada da refeição.

Confesso que fiquei com uma raivinha da garçonete. Mentira que eram pratos individuais.

Pega-trouxa, turistona.

Serviu pra ficarmos espertos.

À noite nos separamos: Vini e Mari foram descansar e fui com o I encontrar o Emil.

Olha a novela: Emil trabalhou com o I em Budapeste, nos meses em que morou lá.

Agora está casado, mora em Praga e virou cliente do I.

O último trabalho que o I fez foi para uma cervejaria, cliente da agência do Emil.

Resumindo muito a história, Emil nos convidou para um pub, dentro da tal cervejaria.

Foi legal o reencontro dos dois.

E a esposa dele é uma fofa. Tcheca lindíssima e simpática.

Nos apresentaram uma sopa de alho que mudou minha vida.

Sério, incrível. Com tecos de bacon e croutons.

Regenerou minha saúde ali mesmo.

Isso é o que eu chamo de instantâneo.

De lá, albergue e capuft.

Great!

06/10/2010

Sono interrompido pelo despertador alucinado.

3 horas não tinham sido suficientes para descansar, mas partimos felizes rumo a Girona, onde pegaríamos o avião para Londres (quer economizar, dá nisso: madrugada, 1h de busão e, só depois, avião de procedência duvidosa para o destino, sem assento numerado).

Nada disso era importante. Depois de 3 horinhas estávamos lá, contentes, na tal fila do visto.

Você preenche um papel, olham para sua cara, perguntam o que vai fazer lá, por quanto tempo, e pronto. Welcome to London!

Sonho com essa viagem há uns 10 anos. Culpa da Silvia, que me deixou com vontade. Pena não conseguirmos nos encontrar lá. Há poucos dias ela voltou para Sampa.

Anyway, ali estávamos. De cara, descobrimos como é caro o transporte nessa cidade. Custa 5,60 libras o cartão que te permite andar em qualquer transporte público o dia inteiro. Compramos logo um que valia para a semana toda. Fazer o quê? A pé não rolaria.

Londres é grande e cinza. Mas tem um charme que não consigo explicar de onde vem.

Talvez dos parques, do Tâmisa, do vermelho dos ônibus e cabines telefônicas…

Quando criança, eu tinha um quebra-cabeça daqueles de milhões de pecinhas que formava a imagem do Big Ben. Nunca consegui a santa paciência necessária para terminar. Mas idealizava ver aquele relogião inteiro. Bem emocionante estar ali.

Tanto que nos esquecemos de almoçar. Quando vimos, tinha anoitecido.

Entramos num dos tradicionais pubs, ficamos um tempo sentados até que descobrimos que não, eles não vêm te atender na mesa. Quer comer? Vai lá no balcão e pede, ué. Óbvio.

Bem bom.

Já com frio e com (muito) sono, fomos para o nosso albergue, que amanhã merecerá um parágrafo à parte.

Hola, que tal?

13/01/2010

Primeiro dia. Choque.

Para dar uma ideia, sonhei com uma aventura medieval, na qual eu enfrentava o desconhecido, perigos, pessoas excêntricas.

(É, não deixa de ser… rs).

Cheguei completamente perdida no aeroporto.

Medo de falar e ninguém me entender.

Havia combinado de encontrar com minha amiga e perguntei a uma moça: “Donde es el guichê de la KLM?”. E ela, na lata: “Você é brasileira, não é?”. Sim, comecei bem. Minha auto-estima no idioma foi água abaixo.

A garota era de Pernambuco e de cara me sacou, o que é bem ruim se pensarmos que um dos meus objetivos aqui é adquirir fluência no espanhol. Resolvi, porém, encarnar Pollyanna e jogar o Jogo do Contente: é bom saber que há brasileiros e, portanto, socorro a toda parte.

Deu certo. Encontrei minha amiga (Roberta) que me contou que chegou aqui sem falar absolutamente nada de espanhol e hoje se vira super bem. Ufa. Há esperança.

Pegamos um ônibus e um metrô e quando estávamos perto do trem, decidimos terminar o trajeto de táxi. Com 4 malas pesando muito mais de 25 kg cada, 5 euros para cada uma não foram nada.

A auto-estima no idioma foi melhorando quando o taxista entendeu para que rua iríamos e também durante nossa conversa sobre o que era imperdível na culinária local (passava das 3h da tarde e eu estava hambrienta)! ”Jamón con tomate!, me disse.

Chegamos no hostal e o prometido quarto duplo era quádruplo. Não, não. Fomos brigar na recepção e conseguimos um duplo por 9 euros a mais para cada uma. Vale.

Fomos para a famosa Rambla (um calçadão largo e bonito com várias tiendas de flores, animais, artistas, etc). Andamos bastante e ficamos impressionadas com a quantidade de gente na rua às 9 da noite. Parecia – sem exagero – 2 da tarde.

Quando voltamos para o hostal eu estava meio zonza. Mais de 9 horas de viagem até Lisboa. Mais 1h30 até Barcelona. Mais de 2 horas esperando a Isabel no aeroporto. Mais 1 hora até chegarmos aqui. Tudo isso acordada e tensa. Não tava rolando. Caí na cama e desmaiei feliz.