Praga encantadora

29/12/2010

Você se sente no Projac – a melhor definição que ouvi sobre a cidade.

Cenográfica, charmosa, romântica, acolhedora.

O frio, de verdade: -10 graus.

Não imaginava o que era isso.

Graças a Deus, fomos preparados: só passamos frio no nariz – a única parte descoberta do corpo.

Foi lindo sair do aeroporto e já ver as ruas cobertas de neve.

Sensação de euforia, tipo borboletas no estômago.

Presente de Deus poder vivenciar momentos tão marcantes e especiais.

Nosso hostel era absurdamente bem localizado e barato – a pessoa que escolheu manda muito bem, obrigada.

Tiramos mil fotos na neve, constatando a real qualidade dos tênis impermeáveis.

Achamos um restaurante de aparência interessante numa área bem turística.

Pegadinha. Disseram que os pratos eram individuais e veio comida para um batalhão.

Se além de cara fosse boa, ok. Mas não. Era bem fraquinha, a coitada da refeição.

Confesso que fiquei com uma raivinha da garçonete. Mentira que eram pratos individuais.

Pega-trouxa, turistona.

Serviu pra ficarmos espertos.

À noite nos separamos: Vini e Mari foram descansar e fui com o I encontrar o Emil.

Olha a novela: Emil trabalhou com o I em Budapeste, nos meses em que morou lá.

Agora está casado, mora em Praga e virou cliente do I.

O último trabalho que o I fez foi para uma cervejaria, cliente da agência do Emil.

Resumindo muito a história, Emil nos convidou para um pub, dentro da tal cervejaria.

Foi legal o reencontro dos dois.

E a esposa dele é uma fofa. Tcheca lindíssima e simpática.

Nos apresentaram uma sopa de alho que mudou minha vida.

Sério, incrível. Com tecos de bacon e croutons.

Regenerou minha saúde ali mesmo.

Isso é o que eu chamo de instantâneo.

De lá, albergue e capuft.

Here we go!

05/10/2010

Confesso: levantei o mais tarde que consegui, para ver se o dia passava mais rápido. Só que o senso de responsabilidade e a ansiedade não deixaram o sono ir muito longe, não.

Muita roupa pra lavar: de cama, de mesa, de banho, de corpo.

Queria abastecer a geladeira com coisas que o I gosta. E fazer bolo de maçã.

Logo já era hora de, pela terceira e última vez no ano, buscá-lo no aeroporto.

Já passei bons momentos aqui, mas a hora do abraço na chegada é sempre emocionante, sempre desejada, sempre reconfortadora.

Dessa vez não foi diferente. Tudo nos conformes.

Chegamos em casa e começou a festa dos presentes e encomendas.

Mã, brigada pelo contrabando de coisas gostosas e/ou necessárias. Uma das que eu encomendei, o anticoncepcional para os próximos 6 meses, minha mãe disse que só mandaria para o trimeste. “Já tá bom”, ela disse com uma risadinha abusada que eu não lembro de ter visto antes. Brincou, mas mandou direitinho. Hihihi.

Sogrinha, obrigada também! Sempre acerta, essa Marlene. Alguém já disse que ela tem um quê de adivinha. Cada vez duvido menos.

A maior surpresa foi o presente que ganhei do Bru: um cachecol feito por ele! Mal acreditei. Lindo, charmosinho, fofo. Aposto que se não tivesse sido ele o criador do apetrecho, ia olhar e dizer: “Tem certeza que você usar isso?”. Saudades. Já mostrarei como é lindo, usando-o nas próximas fotos.

Também morri de alegria ao receber um carinho imenso do povo da Abril Coleções. Usaram o Igor de correio para mandar um livro-CD da Coleção do Chico Buarque, e lotaram a caixa de recadinhos queriiiiiidos. Todo mundo escreveu coisas bacanas: das mais emotivas às mais fanfarronas, incluindo a piada interna da couve. Chorei, lógico.

Ai, ai.

Depois de um jantar gostoso com Bel e seus amigos Deisi, e Chu (que acabavam de chegar de Paris), fomos arrumar malas.

Em menos de 3h estaríamos outra vez no aeroporto, rumo a Londres. Uhu!

Invasión

23/03/2010

Invadi a vida, o computador e agora o blog da Cíntia em Barcelona.

Em um dia de castellano/catalão já descobri que não sei hablar nada mas comprender tudo.

Mas como esse blog é da Cíntia e se você esta lendo agora, provavelmente, veio ler sobre o que ela fez então aqui vai.

Hoje a Cíntia foi buscar o marido dela no aeroporto. Se eu fosse esse homem de sorte diria que ela estava mais linda que nunca. Depois de muitos beijos, lágrimas, abraços e baldeações, chegaram na casa para uma merecida descansadinha (copyrights by Natália Contesini).

Mas para quê dormir? Isso o Igor faz em São Paulo. Às vezes. Aqui ele queria conhecer cada lugar que a Cíntia já foi e todos os outros que ainda não. Por isso foram para a Rambla andar no frio e comer waffle de chocolatttttche ao leichhhe.

Ousado, ele diz que até andaria de volta para a casa. Realista, ela diz que quando ele cansar podem pegar o metrô mais próximo. Cinco minutos e um passeio de metrô depois voltaram para casa onde o I tombou.

Agora com vocês, e em todos os futuros posts, a blogueira oficial.

Muito feliz, por sinal.

hackeado por Igor Alexandroff