Barcelona nunca outrora havia visto trovões.

(Pelo menos não desde janeiro).

Hoje, porém-contudo-todavia-entretanto, rolou um festival.

Chuva: 1, 2, 3, valeeendo, Lombardi.

Mesmo assim, guardas-chuvas a postos, levei as meninas para conhecer o Bairro Gótico, as casas de Gaudi: Battlò e La Pedrera, as Ramblas, uma exposição crítica de Fotojornalismo, o Mercado de la Boqueria, o Portal del Ángel (calçadão de lojas legais).

Encontramos até o lendário Pelado de Barcelona (tio que anda nu pela cidade; sim, é permitido).

Fim de tarde na praia e paella gostosinha de janta.

Quem quer vir pra Barcelonaaaa?

Radiante!

24/03/2010

Manhã mais radiante do mundo em Barcelona.

Acordei do lado de um zumbizinho todo confuso com os horários.

Levei na para ele um Nescafé caprichado com sanduíche quente de manteiga, queijo gouda e geléia de morango (e assim se faz uma pessoa começar a gostar de geléia!).

Caminhamos até o Bairro Gótico e o comentário foi o melhor: «Você sempre anda tudo isso?«. Risos… Almoçamos num restaurante gracinha nas Ramblas, e depois fomos ao paraíso dele: a Fnac.

À noite, show do Marcos Witt, cantor cristão reconhecido mundialmente, fundador do Instituto Canzión, onde estudo. Antes, nós, alunos (e o I como meu convidado especial!), tivemos o privilégio de ter um bate-papo com ele!

(Marcos Witt é o de óculos no meio da galera, e eu tô ali embaixo; o de colete branco à direita é Abel, o diretor do Canzión-Barcelona e meu professor de teclado)

Parênteses: é impressionante como me sinto agora completa. Conversando com o I vimos que estávamos vivendo como metades. No show, durante uma música que falava de fé, choramos pela alegria de estarmos juntos. Dá pra ver na nossa cara:

Invasión

23/03/2010

Invadi a vida, o computador e agora o blog da Cíntia em Barcelona.

Em um dia de castellano/catalão já descobri que não sei hablar nada mas comprender tudo.

Mas como esse blog é da Cíntia e se você esta lendo agora, provavelmente, veio ler sobre o que ela fez então aqui vai.

Hoje a Cíntia foi buscar o marido dela no aeroporto. Se eu fosse esse homem de sorte diria que ela estava mais linda que nunca. Depois de muitos beijos, lágrimas, abraços e baldeações, chegaram na casa para uma merecida descansadinha (copyrights by Natália Contesini).

Mas para quê dormir? Isso o Igor faz em São Paulo. Às vezes. Aqui ele queria conhecer cada lugar que a Cíntia já foi e todos os outros que ainda não. Por isso foram para a Rambla andar no frio e comer waffle de chocolatttttche ao leichhhe.

Ousado, ele diz que até andaria de volta para a casa. Realista, ela diz que quando ele cansar podem pegar o metrô mais próximo. Cinco minutos e um passeio de metrô depois voltaram para casa onde o I tombou.

Agora com vocês, e em todos os futuros posts, a blogueira oficial.

Muito feliz, por sinal.

hackeado por Igor Alexandroff

Hola, que tal?

13/01/2010

Primeiro dia. Choque.

Para dar uma ideia, sonhei com uma aventura medieval, na qual eu enfrentava o desconhecido, perigos, pessoas excêntricas.

(É, não deixa de ser… rs).

Cheguei completamente perdida no aeroporto.

Medo de falar e ninguém me entender.

Havia combinado de encontrar com minha amiga e perguntei a uma moça: “Donde es el guichê de la KLM?”. E ela, na lata: “Você é brasileira, não é?”. Sim, comecei bem. Minha auto-estima no idioma foi água abaixo.

A garota era de Pernambuco e de cara me sacou, o que é bem ruim se pensarmos que um dos meus objetivos aqui é adquirir fluência no espanhol. Resolvi, porém, encarnar Pollyanna e jogar o Jogo do Contente: é bom saber que há brasileiros e, portanto, socorro a toda parte.

Deu certo. Encontrei minha amiga (Roberta) que me contou que chegou aqui sem falar absolutamente nada de espanhol e hoje se vira super bem. Ufa. Há esperança.

Pegamos um ônibus e um metrô e quando estávamos perto do trem, decidimos terminar o trajeto de táxi. Com 4 malas pesando muito mais de 25 kg cada, 5 euros para cada uma não foram nada.

A auto-estima no idioma foi melhorando quando o taxista entendeu para que rua iríamos e também durante nossa conversa sobre o que era imperdível na culinária local (passava das 3h da tarde e eu estava hambrienta)! ”Jamón con tomate!, me disse.

Chegamos no hostal e o prometido quarto duplo era quádruplo. Não, não. Fomos brigar na recepção e conseguimos um duplo por 9 euros a mais para cada uma. Vale.

Fomos para a famosa Rambla (um calçadão largo e bonito com várias tiendas de flores, animais, artistas, etc). Andamos bastante e ficamos impressionadas com a quantidade de gente na rua às 9 da noite. Parecia – sem exagero – 2 da tarde.

Quando voltamos para o hostal eu estava meio zonza. Mais de 9 horas de viagem até Lisboa. Mais 1h30 até Barcelona. Mais de 2 horas esperando a Isabel no aeroporto. Mais 1 hora até chegarmos aqui. Tudo isso acordada e tensa. Não tava rolando. Caí na cama e desmaiei feliz.