Paraguas turístico
21/09/2010
Barcelona nunca outrora havia visto trovões.
(Pelo menos não desde janeiro).
Hoje, porém-contudo-todavia-entretanto, rolou um festival.
Chuva: 1, 2, 3, valeeendo, Lombardi.
Mesmo assim, guardas-chuvas a postos, levei as meninas para conhecer o Bairro Gótico, as casas de Gaudi: Battlò e La Pedrera, as Ramblas, uma exposição crítica de Fotojornalismo, o Mercado de la Boqueria, o Portal del Ángel (calçadão de lojas legais).
Encontramos até o lendário Pelado de Barcelona (tio que anda nu pela cidade; sim, é permitido).
Fim de tarde na praia e paella gostosinha de janta.
Quem quer vir pra Barcelonaaaa?
Invasión
23/03/2010
Invadi a vida, o computador e agora o blog da Cíntia em Barcelona.
Em um dia de castellano/catalão já descobri que não sei hablar nada mas comprender tudo.
Mas como esse blog é da Cíntia e se você esta lendo agora, provavelmente, veio ler sobre o que ela fez então aqui vai.
Hoje a Cíntia foi buscar o marido dela no aeroporto. Se eu fosse esse homem de sorte diria que ela estava mais linda que nunca. Depois de muitos beijos, lágrimas, abraços e baldeações, chegaram na casa para uma merecida descansadinha (copyrights by Natália Contesini).
Mas para quê dormir? Isso o Igor faz em São Paulo. Às vezes. Aqui ele queria conhecer cada lugar que a Cíntia já foi e todos os outros que ainda não. Por isso foram para a Rambla andar no frio e comer waffle de chocolatttttche ao leichhhe.
Ousado, ele diz que até andaria de volta para a casa. Realista, ela diz que quando ele cansar podem pegar o metrô mais próximo. Cinco minutos e um passeio de metrô depois voltaram para casa onde o I tombou.
Agora com vocês, e em todos os futuros posts, a blogueira oficial.
Muito feliz, por sinal.
hackeado por Igor Alexandroff
Hola, que tal?
13/01/2010
Primeiro dia. Choque.
Para dar uma ideia, sonhei com uma aventura medieval, na qual eu enfrentava o desconhecido, perigos, pessoas excêntricas.
(É, não deixa de ser… rs).
Cheguei completamente perdida no aeroporto.
Medo de falar e ninguém me entender.
Havia combinado de encontrar com minha amiga e perguntei a uma moça: “Donde es el guichê de la KLM?”. E ela, na lata: “Você é brasileira, não é?”. Sim, comecei bem. Minha auto-estima no idioma foi água abaixo.
A garota era de Pernambuco e de cara me sacou, o que é bem ruim se pensarmos que um dos meus objetivos aqui é adquirir fluência no espanhol. Resolvi, porém, encarnar Pollyanna e jogar o Jogo do Contente: é bom saber que há brasileiros e, portanto, socorro a toda parte.
Deu certo. Encontrei minha amiga (Roberta) que me contou que chegou aqui sem falar absolutamente nada de espanhol e hoje se vira super bem. Ufa. Há esperança.
Pegamos um ônibus e um metrô e quando estávamos perto do trem, decidimos terminar o trajeto de táxi. Com 4 malas pesando muito mais de 25 kg cada, 5 euros para cada uma não foram nada.
A auto-estima no idioma foi melhorando quando o taxista entendeu para que rua iríamos e também durante nossa conversa sobre o que era imperdível na culinária local (passava das 3h da tarde e eu estava hambrienta)! ”Jamón con tomate!, me disse.
Chegamos no hostal e o prometido quarto duplo era quádruplo. Não, não. Fomos brigar na recepção e conseguimos um duplo por 9 euros a mais para cada uma. Vale.
Fomos para a famosa Rambla (um calçadão largo e bonito com várias tiendas de flores, animais, artistas, etc). Andamos bastante e ficamos impressionadas com a quantidade de gente na rua às 9 da noite. Parecia – sem exagero – 2 da tarde.
Quando voltamos para o hostal eu estava meio zonza. Mais de 9 horas de viagem até Lisboa. Mais 1h30 até Barcelona. Mais de 2 horas esperando a Isabel no aeroporto. Mais 1 hora até chegarmos aqui. Tudo isso acordada e tensa. Não tava rolando. Caí na cama e desmaiei feliz.