Manhã de estudo, navegando por alguns sites recomendados em aula.

(Ah! Lembram-se daquele trabalho de HTML? Tirei 9. U-hu!)

Depois de um almoço beeeeem mais ou menos (restôdãntêsdontê), fui encontrar a Jana (ex-Abril). Convidei a Isabel para se juntar a nós no já quase tradicional café com leite e bolo de maçã semanal.

A Jana acabou de voltar do Marrocos, e estava cheia de histórias hilárias. Contou de uma casa de banho que visitou com seu marido, onde foram praticamente esfolados vivos e depois escaldados com uma água pelando, sem direito a reclamar, já que o povo ali só entende árabe ou francês. Depois disso, receberam uma massagem que compensou o trauma da esfoliação. E a cara da Jana contando os detalhes, impagável. Devia ter filmado.

(Isabel, Jana e eu)

Reparem que, na foto, estou com o cabelo preso. Pensem numa palha. É como ele está. A água daqui é pesada, estranha, «seca». Parece que você lava o cabelo com sal. Não há progressiva que aguente. Em breve, cachos. Ou algo mais radical.

Jantei mega bem e barato: uma pasta com molho e queijo brie per-fei-ta. Ouso dizer que foi a melhor que se comeu hoje à noite em Barcelona. É que, culinariamente falando, tem me faltado a modéstia. São os genes se manifestando na necessidade (minha avó sempre cozinhou maravilhosamente bem; minha mãe, idem; sem falar das tias Zs…).

Filha de peixe, simples assim. Meu mérito é nulo.

Acordei com o relógio da Catedral aqui do lado.

Tentei contar as badaladas para ver que horas eram. Tolice. Nada aqui é tão simplista. Fiquei quase uma hora ainda na cama tentando entender a lógica da coisa e desisti para não perder o horário do café.

Tomei banho e desci correndo 5 minutos antes de fechar. E é claro que fui para o lugar errado e quase paguei 8 euros num prato de bacon com ovos quando na verdade o café estava incluído na diária e era servido em ouuutro lugar. Deu tempo de corrigir tudo e tomamos um café bem bom, com direito a bocadilho de jamón con tomate. É não é que o taxista tinha razão?! Rico!

Depois disso resolvemos ir a pé até a UAB. Mais de 1 hora de caminhada, com direito a chuva no caminho. 14 graus com vento dá uma sensação térmica de muito mais frio, então desfilamos luvas, cachecol, gorro, casacos, uma coisa chique.

Na volta, o almoço pegadinha. “Combinado por 4,5 euros”. Perfeito, pensei. Prato com frango grelhado, salada e fritas + suco ou refri. Fechou, é aqui. Pedi um “zumo de mora” e tomei feliz, embora o canudinho não funcionasse por nada. Na hora de pagar: 4,50 do prato + 3,60 do suco. Ué. Perguntei se não era um “combinado” e ele disse que o prato sim, o suco não. Ah, tá, primo. Paguei R$ 9,684 num suco de amora e o canudo nem funcionava direito! A Isabel jurou me zoar o resto da vida.

Na volta, passamos pela Sagrada Família, catedral que o Gaudi começou e ainda vai ser terminada. Fantástica, Isabel tirou fotos. No caminho, muitas lojas em rebajas (liquidação): Zara, Benetton, Mango, Levis, sem falar das grifes daqui que nunca vi mais gordas. Sai, tentação. Por enquanto, tô resistindo bem. O único abuso foi o suco de amora.

À noite, compramos queijos e vinho no supermercado e comemos super bem. Fiquei muuuuuito feliz de pagar 1,24 euro num queijo brie que em SP custaria uns 18 reais. Comi com um gusto que só vendo.