É tão marcante quando Deus nos surpreende.

Norman Bowman é o nome do senhor que nos fez refletir sobre um monte de coisas que conhecemos, mas nos esquecemos de viver de verdade.

Começamos com técnica vocal. Inspirar, entrar, frasear, sair.

Conceito simples. Prática hardcore. Resultado: «Hãn! Interessante…».

Almoçamos por lá (e tenho a afirmar que a pizza de SP é a melhor do mundo para mim).

Toda a discussão foi sobre temas bastante conhecidos, mas sob pontos de vista novos.

E as conclusões, marcantes demais. Aí vai um sucinto resumo:

Somos criados por Deus à Sua imagem e semelhança. Significa que você e eu temos em nós características e sentimentos que Deus também tem.

O ponto é que somos incompletos. Necessitamos de coisas básicas como amor incondicional, segurança, conhecimento, propósito, identidade, relacionamento.

E essas coisas só Deus pode nos dar integralmente.

SÓ DEUS.

A família não, o trabalho não, a igreja não, os amigos não, eu mesma não.

Daí o seu plano de amor de enviar Jesus para que Nele pudéssemos ter vida. Vida abundante. Vida eterna.

Isso é muito forte. Isso deve ser nossa alegria. Deve nos encher. E basta.

O problema é que nos ocupamos com muitas coisas. Já reparou que antes do microondas se gastava muito mais tempo cozinhando? E a mesma lógica se aplica a tudo? Tínhamos menos tempo, porque tudo demorava mais. E então fazíamos menos coisas!

Hoje nos sobrecarregamos, queremos tudo e, se possível, agora.

Super-homens. Frustração.

Não é esse o plano de Deus para o homem.

(Esse sim é o plano do inimigo para destruir nossa saúde física e mental).

Deus nos fez seres únicos. E não foi para exibir sua criatividade.

Você já era plano de Deus antes da fundação do mundo. Ele te conhecia. Sabia seu nome. Tinha um plano para você. Te amava e continuará te amando. Apesar de você. Nunca vai te abandonar (impossível não lembrar do #vaicurínthia, mas não é esse o ponto).

Eu e você precisamos nos dedicar ao que realmente importa: estar na presença de Deus. Perguntar o que Ele quer de nós. Valorizar nossa família. Curtir o que Ele fez de bom para desfrutarmos aqui. Repartir com outras pessoas esse amor que recebemos gratuitamente. Agradecer a Ele por isso.

E pronto.

O resto? Pode esperar.

No final do dia, estávamos chorando numa roda ao reconhecer tamanho amor de Deus por nós. Felizes. Meio envergonhados, por não merecermos.

Mas gratos. Gratos. Gratos pelo regalo que Él nos ha dado hoy.

Culto porrada. O pastor falou sobre família e sobre prioridades. O ideal:

  1. Deus
  2. Família
  3. O resto, na ordem que nos convier

Concordo MUITO.

Como base, foi usada a história de Eli, profeta extremamente dedicado às suas responsabilidades ministeriais, mas que parece não ter dedicado tempo suficiente a seus filhos, maus exemplos e péssimos cristãos (leia a história completa em I Samuel 2).

O almoço hoje foi aqui, com Isabel e Fernando. Estava tudo planejadinho: arroz, strogonoff de frango e batatas bolinha na manteiga e ervas.

A Bel cuidou do arroz. Eu, do strogonoff. E o Igor das batatas – que seriam apenas um singelo acompanhamento, certo? Errado.

Algo desandou e elas viraram um purê delicioso com queijo gratinado por cima que ofuscou – sim, OFUSCOU – meu strogonoff (que modéstia às favas estava perfeito, com champignon, mostarda francesa, tudo de melhor!).

E como não poderia ser diferente, o Igor virou o astro do dia. Confetes para o purê.

Ah! E, claro, ele já ganhou a simpatia de todos os meus amigos. Sabe aquele dom que ele tem de ser simpático e amável e irritantemente democrático? Pois é. Virei a chata. Aqui também!!! E olha que eu estava conseguindo manter bem a fama de pessoa normal…