Shakespeare escolheu bem a cidade para ambientar o romance.

Linda, cheia de patrimônios históricos super bem conservados, romântica…

Chegamos na praça central e vimos, de cara, um desfile bem humorado de carnaval.

Homens, mulheres e crianças com roupas de época, posando fanfarrões para as fotos.

Visitamos a Arena, a Casa de Julieta, várias igrejas, a prefeitura, as pontes. Tudo formoso.

E, para nossa alegria, hoje era o único dia do ano em que todas as atrações turísticas custavam 1 euro! Imagina o quanto amei essa parte.

Ah, e a verdade precisa ser dita, apesar dos prováveis alopramentos zenianos: comemos carne de cavalo – o «tradicional» prato daqui. Estranho, bem estranho.

No fim da tarde, trem para Veneza. Pouco mais de uma hora, e ali estávamos. Muvuca.

No meio da festa: gente de máscaras e/ou perucas por toda parte.

A estação estava absurdamente lotada, assim como a cidade toda.

Andávamos levados pela massa, com mala e cuia, procurando o hostel.

Ao chegar, medo. Uma viela estranha, com uns tapumes ali do lado.

Tocamos, ninguém atendeu. Havíamos chegado 1h mais cedo que o previsto.

Fomos comer. Pizza, claro.

Voltamos já esperando o pior. Atendeu a porta um italiano muito típico, de bigodinho.

Simpático, nos levou até o quarto, que era óóótimo!

Limpinho, bonito, espaçoso, banheiro bom.

Uuuuuuufa. Dormimos feito anjos.

Amanheci ruim de novo. Água, água, água, água, água.

Melhorei um pouquinho, e bora conhecer: Praça de Veneza, Palácio da Justiça, Coliseu. Como é grandioso, e como é no meio da cidade! Impressionante.

Passamos um susto lá em cima: furtaram a minha sogra e ainda tiveram a generosidade de devolver a carteira, deixando cair no chão no meio de uma muvuca de gente. Profissionais, os caras. Lamentável. Menos mal que foi «só» dinheiro.

Almoçamos pizza – estávamos decidido que seria uma por dia, no mínimo.

Caminhamos parando nos pontos estratégicos: Mc Donalds e outros banheiros públicos.

À noite, Fontana de Trevi.

É linda mesmo. É enorme mesmo. É mágica mesmo.

Perrengue caprichado na ida à Roma: madrugada, cansaço, sono, trem, avião, chegada, gente mal educada dando informação, stress, trem, chuva, negociação de preço de guarda-chuva com ambulantes, caminhada, tranvia, vontade desesperadora de ir ao banheiro, chuva, ponto final, muita chuva, entrada no primeiro restaurante que vi na frente para fazer xixi, caminhada, chuva, choro, hotel.

Todos chegaram cansados, mas eu cheguei podre. Infecção de urina.

Eu sem remédio (o último que tomei no Brasil deu alergia, início de edema de glote e urticária).

Tensão total. Comecei a tomar litros de água. Deitei.

Ficamos uns minutos ali descansando, até  eu tomar coragem para irmos almoçar.

Fui pseudo-melhorando; a água ajudou.

Achamos um restaurante ao lado do hotel, em frente ao Pantheón.

Massa deliciosa para nós, que soubemos escolher bem. Igor foi ousado e aprendeu que qualquer molho «a la arrabiata» é – de verdade – apimentado. De botar respeito. O pobre não conseguiu comer nem 1/3 do prato.

Andamos um bocado conhecendo a cidade.

À noite, pizza na Baffetto, restaurante super tradicional de um tio bigodudo.

Uma pizza por pessoa? Hein? Isso mesmo, pessoal.

Estranhamos, mas encaramos. E não teve ninguém arregando, não.

Até a Érica mandou ver a pizzona dela inteirinha!

Massa fina, recheio leve, hum…. Adorei.

Decisiones

04/11/2010

O tempo está voando, a Bel vai embora daqui a pouco, e tomamos decisões.

Vamos para a Alemanha.

Passei a manhã procurando dicas, vendo fotos, buscando informações.

A missão dos próximos dias é mergulhar nas promoções de vôos baratos.

À tarde, fui com a Bel comprar lembranças que ela quer levar.

(Rolou uma choradinha básica no metrô quando pensamos que a despedida se aproxima).

Sob protestos e ameaças, preciso contar que comprei um hidratante para o I.

Nivea for Men, creme para o rosto.

O frio tá começando, e não é dos fracos, não.

A pele fica uma coisa medonha e ressecada.

Comprei mesmo. E me prometi fazer ele usar.

(Pronto, Bruno, tá aqui mais uma piada. Pode zuar…).

O jantar foi uma delícia, preparado por nós três: pizza.

Compramos massas e cada um montou uma: jamón com queijo, alcachofra com salsicha e queijo, e peito de peru, tomate, rúcula e mussarela de búfala. Hummmmm.

Finanzas

30/10/2010

Aula fenomenal sobre finanças no Master.

Viajamos com o dinheiro no tempo para fazer previsões e comparativos de rentabilidade.

Nunca pensei que diria isso, mas curti o tema.

Acho que é porque entendi muito bem a lógica da coisa.

Gosto de coisas lógicas, aliás (genes do Gibinha se manifestando).

Tudo bem no Canzión, também.

Cada dia descubro algo diferente na minha voz, e percebo como ela muda de acordo com meu nível de cansaço, alegria, empolgação, concentração, auto-estima. É até engraçado. E o bacana é aprender a usá-la de acordo com esses diferentes cenários, usando técnica vocal. Adoro. Aprendo muito.

No teclado, a constante e eterna constatação de que preciso estudar mais.

Depois do ensaio, fomos jantar na casa do Jonatan, guitarrista/baixista/pianista do grupo.

Super empolgado, preparou pizzas para nós (absudamente boas, vale a pena registrar).

Na saída, cobrou 3 euros por pessoa. Hein? Pois é. Super normal por aqui.

O que não sabíamos é que, no meio do longo trajeto de 1h de metrô para chegar lá, teríamos que descer do vagão porque a polícia estava perseguindo três grafiteiros que pichavam os túneis. Ê, lerê. Tudo igual.

Fomos madrugada adentro dando boas risadas e, graças ao bom Deus, ganhamos uma hora de sono com o fim do horário de verão.

Agora são apenas 3h de diferença do Brasil, como era quando cheguei aqui.

O tempo tá voando, rapá.

Oxford Street

10/10/2010

Manhã especial.

Em pleno centro de Londres, fui encontrar a queridíssima Yara.

Não, ela não mora lá. É de SP, trabalhávamos na mesma «firma».

Yara é um daqueles seres únicos, sabe? Amo muito.

Deu uma dorzinha no coração falar tchau.

Mas é «até logo», então tá bom.

Depois, passeio pela Oxford Street, uma das ruas mais famosas do mundo para compras.

Perdição. Per-di-ção. PER-DI-ÇÃÃÃO. #queromorarnessaruaprasempre

Depois de uma pizza «básica», voltamos pra casa.

Eu tinha trabalho para entregar e queria levantar cedo, porque a meta de amanhã é ir à Primark. E que Deus me ajude a não falir.

Visitas queridas

30/05/2010

Domingo marcante.

Toquei teclado com o grupo de louvor pela primeira vez.

Um presente de Deus tocar com músicos excelentes e tão maduros espiritualmente.

Outra alegria foi ver rostos conhecidos por lá: Bruna e Luana!

Depois de um relativamente longo processo de convencimento, vieram as duas para casa comigo.

Apresentei a elas a famosa paella de Barcelona:

E elas curtiram, apesar de acharem que não perde em nada para a que a mãe delas faz.

Aliás, descobri que tenho uma leitora muito especial do blog, a quem quero mandar um recadinho: Eliane, suas filhas são umas queridas. Estou muito feliz de ter a companhia delas, mesmo que por pouco tempo. Que Deus abençoe a família de vocês. Sempre, sempre.

Passeamos pela praia, tomamos sorvete, e o dia acabou em pizza.

Acordamos sentindo o corpo reclamar da maratona ensolarada de ontem.

Muitos 5 minutinhos depois de o despertador tocar, levantamos.

Praia e frio nos obrigaram a comer nosso bocadillo acompanhado de um vinho no calçadão.

Cansados de tanta cultura, passamos a tarde no shopping.

Ganhei um casaco que não sei onde vou levar na mala minúscula que a Ryanair nos deixa trazer. E o I ganhou uma camiseta e uma camisa bonitas.

Jantamos pizza com um azeite apimentado. Nada se compara à pizza de São Paulo – concluimos.

Malas prontas e bora amanhã para Granada.