Ronda

04/04/2010

Madrugamos para pegar o ônibus e ir a Ronda, pueblo erguido sob um penhasco!


Como ontem estava calor em Málaga e essa cidade fica a 1h30 de lá, tivemos a falsa ilusão de que o dia seria quente. Chegamos com uns 9 graus, congelando sob um solzinho tímido que demorou a mostrar a que veio. Mas, quando resolveu, brilhou com todas as forças e, depois de caminhar mais de 5 horas em sua companhia, sobraram rostos e braços vermelhos e ardendo.


A paisagem por ali é realmente encantadora. No meio dos penhascos tem uma ponte com nada menos que 98 metros de altura que liga uma parte da cidade à outra.


Mil e uma fotos depois, achamos um restaurante cujas mesas ficavam ali, quase caindo no precipício. Lá comemos coisas um tanto quanto exóticas, como diria o Bru: sopa de jamón e ovos, truta ao molho de ervas e arroz doce. Caro pra bexiga, mas a vista e os momentos agradáveis valeram a pena.


Visita ao Museu do Vinho. O que você pensa? Alguém vai me explicar minimamente sobre cada tipo de uva, processo de produção, blá blá blá. Golpe. Andamos por umas salas pseudo-ambientadas com objetos antigos e painéis hiper poluídos com letras minúsculas, daqueles feitos para ninguém ler. Foi o que fizemos: não lemos e saímos com a sensação de ter pago 3 euros para degustar um copinho de vinho do tamanho da Santa Ceia.


Cochilo no ônibus de volta e antes das 7h estávamos outra vez em Málaga. Esquecemos o cansaço e fomos passar frio na praia, onde comemos nosso bocadillo de mortadela.

Essa cidade parece uma Niterói européia. Gostamos bastante daqui. Alê e Alberto também curtiriam…

Saudades de todo mundo.