Na gana de aproveitar ao máximo o tempinho que falta aqui, resolvemos passar o sábado em Sitges, cidade gracinha a uns 40 minutos de Barcelona em trem.

Passamos o dia na praia. Sim, praia. Já é praticamente verão.

Paisagem encantadora, clima perfeito.

Obrigada, Deus.


Murano

09/03/2011

A 10 minutos de Veneza em barco está Murano, uma ilha graciosa conhecida pelo seu artesanato com o cristal do mesmo nome.

Ficamos encantados. Romantiquinha demais.

E pronto, fim da brincadeira.

Ou, quase. Bora para Barcelona.

Girona

17/11/2010

Bel e eu levantamos cedo e fomos conhecer Girona.

1 hora e meia de trem e estávamos lá.

Centro histórico, uma graça: muralha, catedral, jardins, rio, ruelinhas, bairro judeu.

Para ajudar, o charme das árvores de folhas secas e amareladas.

Ando apaixonada pelo outono.

Dia gostoso ali.

(Mais fotos da cidade no Flickr).

Amazing…

13/10/2010

Estreei o cachecol novo, feito pelo meu irmão. Lindo, falaí.

O dia foi de bater perna: Dublin Castle, Christ Church Cathedral, Irish Museum of Modern Art. E, claro, a famosa fábrica da cerveja Guinness…

Engraçado… depois disso não lembro muito bem o que fizemos.

(Hahahaha. Brincadeira).

Descobrimos um esquema show de bola, uma espécie de lanche self-service.

Você vai falando que ingredientes quer no seu pão, e paga de acordo com o que escolher.

O meu foi de presunto, queijo feta, alho poró, tomate e rúcula.

O do Igor, de presunto, ovo cozido, alface, tomate, cebola, maionese.

In-crí-veis. Altamente recomendáveis.

Tô achando que precisaremos de um tempo a mais nessa cidade…

Montserrat

23/09/2010

Maciço rochoso mais importante da Catalunya, Montserrat é um deleite.

Para a vista e para a alma.

Não é à toa que construiram lá em cima um monastério.

As montanhas ficam a 50 km de Barcelona, a pouco menos de 2h de trem.

Subimos com uma espécie de bondinho. Medo absurdo. #prontofalei

Mas a paisagem compensa…

(Ver mais fotos de Montserrat)

Obviamente não resisti e comprei queijos de ovelha. Artesanais.

Um manjar dos deuses, como bem definiu o tio da banquinha.

Rebeca e eu nos animamos e ainda fizemos uma mini-trilha, na maior alegria.

Saudade de Serra Negra.

Cadaqués é o nome da cidade que, por vários motivos, ficará para sempre na minha memória. Levantamos cedo para conhecer essa praia da Costa Brava, litoral norte da Catalunya.

Todos os moradores do sul da França e do norte da Espanha tiveram a mesma ideia.

E assim o trajeto de trem + ônibus que duraria 3 horas levou 5.

Até aí, tudo bem. Férias. Espírito de aventura.

Passamos um dia maravilhoso, fizemos piquenique no alto de um morro com uma vista incrível, dormimos no solzinho, visitamos a parte histórica. Só alegria.

Veja as fotos e logo eu continuo a história…

(Veja várias outras fotos aqui)

Teria sido perfeito se não fosse um porém.

Perdemos o último trem de volta e ficamos «ilhados» em Figueires, a cidade onde faríamos a «baldeação» para Barcelona.

Com roupa de praia, cheiro de praia.

Sem comida, sem condições de gastar uma fortuna só para passar a noite, sem esperança de conseguir voltar pra casa ainda naquele dia.

Isabel e Igor levaram umas duas horas para entender que sim, passaríamos a noite ali.

Caminhamos até o centro, procurando um bar ou restaurante que ficasse aberto.

Numa quarta-feira, no meio do nada? Ha-ha-ha. Sem chance.

Quando não imaginávamos que a coisa podia piorar, começou a chover.

O negócio estava ficando macabro. Ouvimos uns tambores.

Parece piada.

Era uma coisa medonha, estranha, assustadora: uma apresentação de uns índios. Sei lá.

Tive que filmar para não acharem que era exagero (em breve colocarei o link).

Corremos dali e achamos um restaurante bem bonitinho, com mesas cobertas.

Estava fechando.

Um abençoado garçom nos indicou um bar que ficava aberto até tarde.

O tal bar era um café maravilhoso, com jazz ao vivo.

E vimos luz em meio às trevas.

Ficamos ali quentinhos curtindo boa música até 3h da manhã, quando o bar fechou.

A saída foi procurar a rodoviária e (tentar) dormir.

No frio, com cangas molhadas como cobertores, no banco metálico da rodoviária.

5h45 saiu o primeiro trem para Barcelona e nele, três zumbis agradecidos ao bom Deus pela cama que os abraçaria, consoladora, duas longas horas depois.

O sol amanheceu determinado a exterminar qualquer vestígio de neve. Antes das 11h da manhã, mesmo com minguados 8 graus, não havia nas ruas quase nenhum sinal da nevasca de ontem.

Pelo contrário, o dia estava limpo, sem nenhuma nuvem, convidativo para um passeio.

Então seguimos rumo ao Parc de la Ciutadella, um dos mais bonitos daqui.

Dedicamos o dia a tirar fotos como esta, que parece capa de CD:

(clique na foto para ver as outras)

Como é bom passear – e simplesmente passear…