Pan pan pan pan

30/11/2010

Igor cada dia me dá mais motivos para amá-lo.

Pan pan pan pan

12/08/2010

Recebemos para jantar o Fernando e a Roberta, ex-colegas-de-piso da Bel.

Igor e eu «nos puxamos» (em não-«gauchês»: nos dedicamos) para fazer aqueeeele pão.

Receita: Marlene Alexandroff.

Adaptação espanhola: Igor e Cíntia Alexandroff.

Teve pão recheado de frango, linguiça, presunto e queijo, quatro queijos e maçã com canela.

Como há tempos a modéstia passa longe desta casa, posso dizer: ficaram incríveis.

Aleluia!

23/02/2010

E o milagre se fez.

(clique na imagem para ver funcionando)

Minha mãe – de novo – tem razão. Só aprendi de fato quando ajudei a Isabel a fazer o dela. Com validações, diagramação, formulário, e tudo mais. Nem acreditamos quando todos os sinais verdes se abriram e – tchã-rã! – deu certo. Foi uma luta, mas saiu.

No almoço, fizemos uma pasta com camarão ao molho branco ma-ra-vi-lho-sa.

À noite, família reunida para assistir ao jogo do FC Barcelona 1 x 1 Stuttgart (La Champions League – oitavas de final). Não que eu entenda o que isso quer dizer. Mas achei que a informação seria útil para alguém.

(Orália – mexicana, eu, Rhoden e Luíza – brasileiros)

Manhã feliz. Recebi e-mails que me encheram de alegria.

Primeiro, o «pão diário» do Rev. Daniel:

«(…) Que os gigantes caiam por terra, em nome de Jesus, e os teus servos sejam mais que vitoriosos (…)».

Depois, um de encorajamento do Edson:

«(…) Que toda a saudade que está no teu coração seja revertida em abundante alegria na certeza de em todas as coisas somos mais do que vencedores em Cristo Jesus (…)».

E, em seguida, um do Jordi (irmão da Iglesia Alianza Evangélica), me perguntando sobre minha experiência no louvor, porque me ofereci para ajudá-los. Parte da minha resposta:

(…) No soy musicista profesional, estudié pocos años la parte teórica, y mismo la técnica. Pero no tengo dudas de que Dios me llamó para trabajar con alabanza y me capacita a cada día para eso. El me ha dado una sensibilidad que me mueve a siempre buscar Su presencia, y un corazón dispuesto a seguir Su voluntad, reconociendo mi dependencia de Dios en cada paso.

Sé que El me trajo para BCN con algún propósito que todavía no
conozco. Y sé que no fue solo para hacer el Máster. Tengo orado para
que El me diga como y donde servirle, pues esa es la razón de mi
existencia (…).

Muitas verdades.

À tarde, caminhada até o centro (1h30). Lá, passeamos por pelo menos 1 hora. E voltamos a pé novamente. Aí a consciência ficou tranquila e jantamos pão outra vez. Só que com tomate (parece desculpa para fingir que foi light, mas esse é um bocadillo bem típico daqui!).

Para finalizar, eis aqui o que me ajudou a reverter a saudade de hoje em alegria:

Vamos direto ao fato bizarro do dia: fomos visitar um apartamento para alugar.

A dona, uma espanhola colorida ao extremo, havia nos avisado que deixaria a porta do prédio aberta porque o interfone estava quebrado. Aqui já tínhamos que ter desistido – agora aprendemos.

Chegamos lá, um elevador do século XIX a.C. Medo.

Subimos e, do elevador, já vimos a espanhola abrindo a janela do quarto e nos dizendo buenas tardes. Sim, a janela do quarto dava no elevador.

Ela começou mostrando o quarto dela, que era o maior e tinha sacada para a rua. Até aí, ok. Depois mostrou os outros dois quartos e foi aí que começamos a nos assustar. A aparência era suja, abandonada, meio nojenta.

O banheiro e a cozinha estavam mega mal cuidados e imundos. A brasileira que alugava um dos quartos da mesma forma era medonha: estava sentada sobre um amontoado de roupas, umas meias sujas aparecendo embaixo dela, a arara de roupas zoneada, argh.

Saímos horrorizadas e rindo muito. É só o começo da maratona.

Na volta, passamos no Passeig de Gràcia, onde estão a La Pedrera e a Casa Battlò, de Gaudi. Depois quero voltar para entrar com calma nos dois, mas só a fachada já é encantadora.

(clique na foto para ver outras!)

Visitamos uma exposição de Maillol que estava dentro de La Pedrera. O cara era um escultor que fazia as coisas sem modelo, buscando a forma pura e se baseando muito nos seus próprios desenhos. Belo.

Na volta, viemos salvar a Raquel, que se trancou para fora de casa. Risos. Jantamos juntas um pão delicioso com grãos, acompanhado de muitos queijos como recheio, é claro.

Entrei agora no Flickr para atualizar as fotos e, surpresa!

Hola, cintiabarcelona:

Has alcanzado tu límite mensual de ancho de banda de 100 MB, que se restablecerá el primer día del próximo mes. Si eliminas fotos y videos existentes en tu cuenta, no se libera espacio, pero si actualizas tu cuenta, se eliminan todos los límites.

¿Sólo $24.95 al año? ¡Increíble! ¡Es muy barato!

Ha-ha-ha.

Estou mudando para o Picasa.

Passei a manhã no apartamento, para acostumar o cérebro com a ideia de «estar em casa». Como desayuno, pão torrado com queijo gouda e café Nespresso com leite beeeem docinho.

Aproveitei para participar dos fóruns de discussão do Master, eles exigem pra caramba essa interação (o que, na verdade, é bom, pois você se obriga a mergulhar de verdade no tema).

Ler e escrever em espanhol também é um exercício importante. Já sinto um progresso e estou feliz por isso.

O fato bizarro do dia que merece ser compartilhado é a nossa tentativa de trocar o gás, o que só lembramos ser necessário perto das duas da tarde, quando íamos almoçar.

Estava tudo pronto: cebola cortadinha, temperos, alho, óleo, embalagem de champignon aberta, latinha de molho idem, pacote de macarrão a postos. E cadê o fogo?

A Raquel deixou instruções muito claras de como trocar a bagaça do gás. Mas obviamente não foi tão simples.

Tentamos até mais de 16h da tarde. Juro, de tudo. Não rolou.

Até que tivemos a iluminada ideia de comprar uma tortilla, então. Fomos ao mercadinho aqui do lado e só quando pegamos a frigideira para esquentar (não consta um microondas aqui), lembramos que dava absolutamente na mesma.

Rimos tanto que a fome até passou. Rolou um repeteco do café da manhã e boa, fazer o quê? É claro que o Tiago chegou à noite e, num toque de mágica, fez o bagulho funcionar.

Ah. No tal mercado também comprei duas mini-tangerinas para sobremesa e gastei quase 50 centavos. Em Serra Negra compro um quilo de ponkan com esse dinheiro.

(A gaúcha de São Leopoldo viu meu blog hoje e disse: «Bah, guria, tá muito legal. Mas acho que tu pode me chamar de Bel no teu blog. Isabel é muito formal». Figura. Se eu vou voltar hablando bien eu não sei. Mas que estarei falando um perfeito «gauchês», tu não tenha dúvida, guri).

À noite, fomos a um restaurante/bar super autêntico que fica no Raval, um bairro conceitualmente parecido com a Vila Madalena. Lá estão as galerias de arte, os intelectuais e uns vários becos desse estilo. Comemos um bocadillo fantástico, o melhor da cidade, segundo Ana, brasileira que mora aqui há mais de 7 anos e tem propriedade para falar.

Provei também a Clara, uma bebida que mistura cerveja com um tipo de tônica de limão. Muito mais suave que cerveja, gostei!

(Na foto: eu, Mariana, que conhecemos lá, Isabel e Raquel, nossa anfitriã).

Buenas, estou agora comendo um Lindt de chocolate con leche em BARRA e, portanto, tchau.