Brugges
24/11/2010
5h da manhã o celular avisou: atrasadas!
Levantamos zumbis, arrumamos tudo e corremos para a estação.
O trem sairia às 5:53.
Emoção básica ao errar a plataforma e descobrir 1 minuto antes de o trem sair que o lugar era outro. Corre puxando mala, sobe escada, pula no trem.
Pouco mais de três horas de viagem e estaríamos em Brugges, a cidade mais linda da Bélgica, segundo o tio que nos vendeu a passagem.
Chegamos lá umas quase 10h, não sem antes deixar passar uma estação porque estávamos capotadas. Rolou um xaveco no fiscal e conseguimos convencê-lo a não nos cobrar pela volta desnecessária que demos.
Chuva de verdade, céu fechado. Paciência.
A idéia era apenas passar o dia e não podíamos perder tempo.
Comprei um guarda-chuva e em 10 minutos veio o sol.
Não que não fosse muito bem-vindo, mas pareceu pegadinha.
Assim foi o dia: chuva e sol – algum espanhol devia estar casando por ali. #piadainterna
Cada esquina de Brugges é cenografica.
Tiramos foto até cansar. De tudo. Mais de uma vez.
E as chocolaterias, meu Deus? Muito mais de uma por quarteirão.
E caras, para meu desespero.
Comprei um pouquinho, só pra matar a vontade.
Depois de provar, matei foi a pão-durice.
Comprei vários tipos para trazer junto com as boas memórias.
Já de noite, umas 4:30, trem rumo a Bruxelas.
Mas quem disse que tinha algum ponto de informação turistica na estação?
E quem disse que conseguíamos achar o albergue?
Pastamos uma boa horinha andando pelo centro, tentando comprar um mapa. Nada.
Frio de doer os ossos.
Apelamos para o táxi, que ridiculamente andou 4 ruas e nos deixou onde precisavamos.
Fome, fome, fome.
Provamos comida típica belga: carne cozida num molho de cerveja, maciiiiia, com fritas.
Também não podíamos deixar de experimentar uma cerveja da região.
Pedi uma Chimay (vermelha, 7% de álcool) e a Bel uma Westmall (escura).
São cervejas trapistas, fabricadas por (ou sob a supervisão de) monjes trapistas da região.
Forte, mas maravilhoso o sabor.
Passamos suuuuper bem.
Bélgica.
Quem diria…?
Amei.