Já que:

– acabaram as aulas do master;

– estamos fora do Brasil;

– tenho até abril para escrever a tese…

… pensei em aproveitar esse tempo e dedicar-me a destravar o inglês.

Passei o dia procurando cursos one-to-one.

Sim, porque não tenho a menor paciência para classes de idioma com um monte de gente.

Isso vai soar excessivamente CDF, mas eu assumo: faço a lição antes de todo mundo, me irrito com gente que fala pior que eu, e odeio a sensação de que estou perdendo tempo. #nerd #ridícula #sópensanoumbigão

Tenho pouco tempo e, se é para investir grana, que seja em algo produtivo.

Estou ansiosamente esperando respostas de algumas escolas inglesas.

Gostei demais de uma em Cambridge.

Tá na mão de Deus.

O dia começou com «Evolution», um documentário bem Darwiniano sobre astros, estrelas e a evolução das espécies no Hemisferic, o planetário da Ciudad de las Artes y las Ciencias.

Saímos reflexivos e meio tontos de ver tantos anos-luz passando na nossa frente.

Ficamos pelo menos 3 horas NERDS no Museo de las Ciencias Príncipe Felipe, um centro de interação científica fantástico: máquinas de alteração de voz, apresentações sobre eletricidade, exposições bacanas de Marvel e StarTrek.

Andamos por uma área com 20 e poucas curiosidades: sons, cores, formas, etc.

Claro que eu fui justo na que quse me matou do coração:

«Coloque sua mão aqui. O que você sente?» .

E um vento de 160km/h sopra na sua mão, fazendo você pular longe e dar gritinhos de susto – se for das mais sensíveis como eu.

A porcaria era um simulador de tornados.

Igor quase rolou no chão de rir.

À tardinha, como bons Alexandroff, fomos almocar.

Paella melhor que a de antes de ontem. Obrigada Deus.

Largateamos ainda alguns minutos no sol e demos tchau à Valência.

Quatro interminaveis horas de vira-e-mexe no busão depois, de volta ao lar.