Manifiestos de descontentamiento

Revolta geral do povo do master, na luta por mais prazo.

Estão desesperados porque a apresentação é no fim de maio.

E eu, que quero/tenho que apresentar em abril?

Socorro.

No fim das contas, os coordenadores foram super flexíveis com todas as «manifestações de descontentamento» que mandamos em nome de todo o grupo.

Abriram a todos a possibilidade de apresentar no fim de setembro!

Além disso, tinha gente descontente (como eu) com a necessidade de fazer algo tão «acadêmico». Para a nossa surpresa, até nisso eles flexibilizaram, dizendo que quem quiser mudar o tema, é só avisar.

Só não mudo tudo porque não dá tempo.

Ai, reloginho, anda mais devagar, vai.

Despedida del Master

Gente, o ano voou.

Hoje foi a festa de despedida da turma.

Sim, já.

Ainda nos veremos nas próximas duas semanas, nas apresentações de pré-projeto.

Mas é isso.

Acabou.

Preciso urgente de um tema que me ajude a passar os próximos 6 meses motivada.

Penso em falar de redes sociais com perspectiva de vendas.

Tenho que amadurecer e focar a ideia.

Sugestões são ultra-bienvenidas.

Preguntas profundas

Aula inaugural dos alunos da próxima turma do master. #otempovoa

O tema: “The Hacker Ethic: Power of Creative Passion and Social Networking”.

O palestrante: Pekka Himanen, autor do livro «La ética del hacker y el espíritu de la era de la información» (clique no link para fazer o download em espanhol).

Muito interessante o tema.

Um dos conceitos mais marcantes para mim: se queremos usar a criatividade, não podemos gastar nossa energia no medo.

Deixo algumas perguntas que me fizeram pensar e sobre as quais te aconselho refletir:

– O que me dá medo?

– Quais são minhas 3 experiências mais vergonhosas?

– Como eu ajudo os outros a se desenvolverem e irem mais longe?

– Que observação positiva eu poderia fazer sobre uma pessoa para marcar sua trajetória?

– O que eu gostaria de ouvir sobre mim?

– Qual é minha paixão criativa?

– Com que coisas eu realmente gosto de gastar meu tempo?

– O que eu estou buscando?

– O que me inspira?

– Qual a história mais significativa da minha vida?

Fica o convite à reflexão.

Y empieza la pelea…

Passei a manhã no apartamento, para acostumar o cérebro com a ideia de «estar em casa». Como desayuno, pão torrado com queijo gouda e café Nespresso com leite beeeem docinho.

Aproveitei para participar dos fóruns de discussão do Master, eles exigem pra caramba essa interação (o que, na verdade, é bom, pois você se obriga a mergulhar de verdade no tema).

Ler e escrever em espanhol também é um exercício importante. Já sinto um progresso e estou feliz por isso.

O fato bizarro do dia que merece ser compartilhado é a nossa tentativa de trocar o gás, o que só lembramos ser necessário perto das duas da tarde, quando íamos almoçar.

Estava tudo pronto: cebola cortadinha, temperos, alho, óleo, embalagem de champignon aberta, latinha de molho idem, pacote de macarrão a postos. E cadê o fogo?

A Raquel deixou instruções muito claras de como trocar a bagaça do gás. Mas obviamente não foi tão simples.

Tentamos até mais de 16h da tarde. Juro, de tudo. Não rolou.

Até que tivemos a iluminada ideia de comprar uma tortilla, então. Fomos ao mercadinho aqui do lado e só quando pegamos a frigideira para esquentar (não consta um microondas aqui), lembramos que dava absolutamente na mesma.

Rimos tanto que a fome até passou. Rolou um repeteco do café da manhã e boa, fazer o quê? É claro que o Tiago chegou à noite e, num toque de mágica, fez o bagulho funcionar.

Ah. No tal mercado também comprei duas mini-tangerinas para sobremesa e gastei quase 50 centavos. Em Serra Negra compro um quilo de ponkan com esse dinheiro.

(A gaúcha de São Leopoldo viu meu blog hoje e disse: «Bah, guria, tá muito legal. Mas acho que tu pode me chamar de Bel no teu blog. Isabel é muito formal». Figura. Se eu vou voltar hablando bien eu não sei. Mas que estarei falando um perfeito «gauchês», tu não tenha dúvida, guri).

À noite, fomos a um restaurante/bar super autêntico que fica no Raval, um bairro conceitualmente parecido com a Vila Madalena. Lá estão as galerias de arte, os intelectuais e uns vários becos desse estilo. Comemos um bocadillo fantástico, o melhor da cidade, segundo Ana, brasileira que mora aqui há mais de 7 anos e tem propriedade para falar.

Provei também a Clara, uma bebida que mistura cerveja com um tipo de tônica de limão. Muito mais suave que cerveja, gostei!

(Na foto: eu, Mariana, que conhecemos lá, Isabel e Raquel, nossa anfitriã).

Buenas, estou agora comendo um Lindt de chocolate con leche em BARRA e, portanto, tchau.