Sentei no chão da sala, bem onde bate o solzinho da manhã.

Igor já está se especializando na arte de ler meus pensamentos.

Trouxe o colchão e umas almofadas, para eu ficar à vontade.

Nada melhor para me inspirar quando preciso escrever.

«Como ele adivinhou?».

Fiquei impressionada com a nossa sincronia de pensamento.

De repente, veio uma vontade de beber água.

Antes de eu pensar em levantar, o copo se materializou na minha frente.

Minutos depois, percebi que o volume do som estava me atrapalhando a concentração.

Naquele exato momento, Igor surgiu do nada e abaixou o volume!

Surtei.

Ele realmente deve ter acesso a algum sistema meu sem anti-vírus.

Não que eu reclame, muito pelo contrário.

Mas eu poderia descobrir a fórmula e vender por aí para a mulherada.

Além de feliz, eu seria rica!