Dia de dar tchau à cidade que estará sempre no nosso coração.

O roteiro não poderia ter sido mais perfeito…

Passeio no teleférico do Montjuïc, chegando ao Castelo, com o mar ao longe.

Pôr do sol com uma vista fantástica láááá do alto.

Clara gelada para relaxar.

Kit-kat de despedida.

Caminhada pelos jardins do Castelo, em plena primavera.

Noite de nachos, margueritas e brownies com sorvete no Hard Rock Café.

Como bem descreveu o Igor: o melhor primeiro dia do resto das nossas vidas.

Arroz caldoso

10/02/2010

Dia de fazer despesa «grande» no Carrefour, o supermercado maior, mais barato e mais longe daqui: macarrão, molho de tomate, queijo, manteiga, milho verde, linguiça, papel higiênico, farinha, caldo de frango, mexerica (desisti no caixa – tava caro), vinho, suco, café (!?), leite, pão e, claro, um item básico de sobrevivência: kit-kat.

Ah, e um livro: 100 años de soledad, do Gabriel García Márquez. Esse é um daqueles que tava na lista dos «tem que ler» mas eu nunca tinha lido. O último dele que li foi «El amor en los tiempos del cólera«, que é impressionantemente bom, embora tenha a leitura meio cansativa porque a história não anda. Mas tirei lições de vida dali. Recomendo.

Assim que cheguei, resolvi cozinhar. «Ingredientes não faltam», eu pensei pouco antes de perceber que tinha esquecido de comprar arroz. Fui ao mercadinho aqui do lado e paguei 3 reais num pacote de 1 kg. Entenderam por quê pego um ônibus para ir ao Carrefour?

Bom. O arroz ficou «papa» (vai demorar para acertar o ponto. O arroz daqui, além de redondo, é duro! Será que era trigo? Não funcionou colocar o dobro de água; tentei colocar mais e virou uma meleca). Mas o gosto tava ótimo e é o que importa. Jogar 1 euro no lixo é que eu não ia.

(Mãe, é zueira o lance do trigo! Eu sei o que é cada alimento, só não sei prepará-los tão bem quanto você… Ainda!).

Aproveitei um frango grelhado sem graça que eu tinha feito ontem e incrementei com milho-verde refogadinho na manteiga e no azeite, com umas ervinhas. Auto-orgulho.

À noite, para a casa da Raquel e do Tiago para me despedir direito. Saí praticamente fugida de lá no sábado, porque o dono desse apartamento me pressionou até a alma para eu vir logo. Enfim, acertei o que tinha que acertar, dei abraços de obrigada e vim embora.

A pé. 23h30. Com 300 euros no bolso, que saquei num caixa no meio da rua (sim, aqui são raras as cabines, e os caixas ficam virados para a calçada). Tranquilo! Os únicos inconvenientes foram o cansaço e o frio – caminhei mais de meia hora para ir e outra para voltar. Pensa numa branquela com bochechas queimadas do vento gelado. Bonito…

Homenagem pública para o sogrão, Alex Alexandroff, que hoje ficou extremamente SEX. Sexagenário! Parabéeeeeeeens!