Familia inolvidable

24/04/2011

Celebramos em plena Páscoa nosso último domingo na igreja Alianza.

Emoção a cada abraço, lágrimas a cada «muchas gracias por vuestro servicio», suspiros agradecidos a Deus por cada «nos habéis bendecido muchísimo ese año, os deseamos lo mejor en todo», nó na garganta a cada «no os vayáis!»

E foram incontáveis as emoções, as lágrimas, os suspiros e os nós na garganta.

Oraram por nós, pelo nosso retorno, pela família, pela igreja, pelo futuro…

Um dos tiozinhos mais fofos veio ler para nós esse versículo (Hebreus 6:10):

Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis.

Chorei, lógico.

Família que sempre estará no nosso coração, essa.

Despedida C29

03/04/2011

Participei pela primeira (e última) vez com a galera no C29.

Tocamos várias vezes juntos, mas nunca oficialmente na nova igreja.

Nunca pensei que diria isso, mas uma guitarra elétrica bem tocada faz toda a diferença.

Mais uma para a série «vou sentir saudades».

Vigília

19/02/2011

Ontem de madrugada rolou uma vigília na igreja.

Das 20h às 2h da matina estivemos ali orando e cantando.

O povo é muito querido… Deram mil «gracias» por estarmos ali.

A alegria é toda nossa, acreditem.

Cena pre-navideña

18/12/2010

Logo cedo, palestra com Toni Romero, responsável pelas traduções das músicas da Hillsong para o espanhol.

Feliz por oportunidades e aprendizados tão bacanas que Deus tem nos dado.

Passamos a tarde inteira cozinhando para a ceia de Natal da igreja.

Resolvemos fazer o famoso pão caseiro, recheado de presunto, queijo e tomate.

Lá, uma muvucona: milhares de pessoas, uma mesa infinita de comidas, muitas risadas.

Bom estar com gente querida.

Ganhamos um cartão de Natal da Tere e do Paco.

Fofos demais da conta, eles.

Cada domingo sinto apertar o coração, quando penso que logo deixaremos essa igreja.

Ali conhecemos muita gente do bem…

E outras um pouco sem naipe… Hahaha…

Olha o vídeo «promocional» convidando as pessoas para a Ceia de Ano Novo:

O resto do dia foi ultra-produtivo.

Compramos passagens e reservamos tudo para viajar com sogrões e Érica, que virão em janeiro. Barcelona, Paris e Roma!

É trabalhoso, mas uma delícia planejar cada detalhe.

É como se a viagem já tivesse começado…

:)

La salsa!

11/12/2010

Retiro da Equipe Ministerial da igreja hoje de manhã.

Momentos muito especiais ministrados pelo pastor Norman Bowman.

Muito bom poder lembrar que Jesus já carregou todas as nossas cargas.

Não precisamos mais nos preocupar, se já entregamos tudo aos seus cuidados.

Norman falou de dois livros: «Espiritualidad emocionalmente sana» e «Una iglesia emocionalmente sana», de Peter Scazzero. A base do conteúdo é que é impossível ter maturidade espiritual se somos imaturos emocionalmente. Faz muito sentido. Gostei do conceito e quero ler os dois. Assim que eu tiver o PDF, publico aqui.

No Canzión, pedi ao professor de piano uma recapitulação geral dos temas que vimos.

E estou gravando aula a aula, para lembrar e estudar depois.

Olha aí a figura explicando a base da SALSA:

Iglesia 2.0

09/12/2010

Achei a ideia central do projeto: quero trabalhar com o tema de comunidades.

E quero ter como objeto de estudo o público jovem evangélico.

O raciocínio é mais ou menos este:

IGREJA EM SEU CONCEITO:

IGREJA NO MUNDO ONLINE:

POTENCIAL DA IGREJA NO MUNDO ONLINE:

Se ser igreja é viver em comunidade, por que não exploramos mais e melhor a internet e os recursos digitais para nos relacionar, e para consolidar nossa identidade?

Por aí vamos…

Dia totalmente focado na concretização da ideia e da apresentação.

Ser iglesia

27/09/2010

O César, dono do apartamento, veio aqui buscar algumas coisas e conhecemos sua esposa, uma colombiana simpática (como todos os colombianos que conhecemos até agora).

Gente do bem.

Ficaram super felizes e agradecidos de ver que estamos cuidando das plantas deles.

Dá gosto de cuidar de coisas fofas.

Fui jantar na casa da Aleda, responsável junto comigo pelo grupo de música.

Como é bacana a sensação de sentar à mesa com uma família.

Tomamos um bom vinho, falamos amenidades, discutimos coisas sérias, oramos juntos.

Ser igreja é isso, pra mim: sentir-se em casa em qualquer lugar onde estejam reunidos filhos do mesmo Deus.

Pimienta rosa

02/09/2010

Igor chegou bem, apesar turbulências absurdas e mala extraviada.

Dos males o menor. Graças a Deus, tudo bem com ele.

Logo cedo, praia com meninas fofas que resolveram me ocupar o tempo.

Passamos a manhã num sol escondido que parecia de mentira, mas não era.

Resultado: apimentãozei-me.

À noite, reunião com os líderes da igreja.

Me vejo ali no meio e às vezes não acredito no que está acontecendo.

Por outro lado, estão cada dia mais claros os planos de Deus em permitir que eu viva tudo isso. Aprendo demais ali.

O pastor me convidou oficialmente para ficar responsável pelo grupo de música.

Que Deus me capacite…

Igor e eu fomos jantar na casa de uma amiga.

Ela preparou tudo com muito capricho e até com refinamento, eu diria.

Salada com sementes e molhos exóticos, arroz com nozes e champignon, e bacalhau.

Ao ser informada do menu, pedi a ela que omitisse o nome do peixe, para ver se o Igor perceberia que se tratava do peixe que ele mais abomina na vida.

Ela, constrangida, concordou. E me disse: «E se ele perguntar?».

Eu, super segura: «Ele é educado, não vai perguntar».

Batata.

Na primeira garfada, o mocinho solta a pérola: «Que peixe é esse? É muito bom!».

Rolamos todos de rir quando ela respondeu: «BACALHAU».

Um viva à Fernanda!

Graças a ela, tenho atingido mais um objetivo gastronômico.

Maratona

07/03/2010

Acordei 7h30 da madrugada. Banho e bora para o ensaio, que começava às 9h.

No caminho, uma multidão na rua. Hoje aconteceu a 30ª edição da Maratona de Barcelona, com cerca de 12 mil atletas que percorreram a cidade. É muito engraçado ver o engajamento da galera. O povo aplaude seus «preferidos» na Plaza Espanya, por exemplo, e saem correndo de metrô para a Plaza Catalunya, que é o próximo ponto por onde iriam passar os corredores. Muito interessante.

Participei de dois cultos: o das 10h porque já estava lá e o do meio-dia, pois a Bel e o Fernando foram nesse horário. Fiquei bem feliz porque o Fernando também gostou da igreja, se sentiu bem e tirou várias lições da palavra do pastor. Só tenho a agradecer a Deus…

Viemos para casa e preparamos um arroz carreteiro de linguiça, sob a supervisão gaúcha e invocada da Isabel, que quase me defenestrou quando mexi o arroz: Não pode! Entendeu? De jeito nenhum! É por isso que seu arroz fica papa. Ela colocou mais água para «consertar» o que eu tinha feito, e ficou ótimo. Saladinha e vinho nos acompanharam.

O resto do dia voou e nem percebi.

Não tem jeito.
Cedo ou tarde, isso iria acontecer…
(Eu tinha jurado que não pisaria no Mac aqui, mas tenho que reconhecer: esse lanche é fantástico! É tipo um Mac Chicken, mas com bacon e cebola frita!) #augedotrash

À tarde fomos à igreja para uma capacitação de líderes de célula.
Quando saímos, fiquei pensando que preciso tirar o pé do acelerador.
Faz um mês que estou aqui e já estou mega envolvida com mil coisas na igreja.
Bateu uma crise: será que eu devo?

Até que a Roberta me deu uma paulada falando que «não existe geografia para Deus».
Nisso fiquei pensando o resto do dia.
(inclusive enquanto quebrava a cabeça com meu trabalho…)

E a tpm tá que tá.
Então não é um bom dia para concluir nada.
«Aquietai-vos».

Bendiciones

31/01/2010

Tempo de festa, acolhimento e encontro na igreja. Como faz sentido o Salmo 133! Agora sinto mais que nunca essa verdade em minha vida.

Encontrei a Roberta e sua mãe, e nos emocionamos no final do culto ao nos abraçarmos…

Descobri que as células são às sextas BEM no horário da minha aula. E que o curso que eu queria fazer de ministração de louvor é aos sàbados, também no horário da aula. Mas Deus tem planos nisso tudo, tô com o coração em paz.

Fico feliz de ver a Isabel se sentir tão bem ali! Nós estamos aprendendo muitas coisas juntas, vendo Deus agir em nossas vidas, e creio que esse é só o começo. Orem por nós.

De lá (14h) fomos andando sem pressa até nossa casa (19h). Calma, não foi uma caminhada sem pausas. Digamos que fizemos duas paradas estratégicas maravilhosas.

Ambas serão descritas com recursos visuais, porque palavras não me permitem descrever o que foi aquilo:

(clique aqui para ver mais fotos gordas)

Passei a tarde fotografando tendências, a pedido da Nathaly. As mais bizarras coloquei aqui para vocês verem por que as pessoas chamam esse lugar de cosmopolita.

À noite fui ver um apartamento que me encantou mais pelas pessoas que pelo lugar em si. Quarto de casal com janela grande, armário, escrivaninha, espelho pra Dinair nenhuma botar defeito, supermercados próximos, perto da faculdade e do metrô, apartamento grande e simples. Pessoas do bem: um casal brasileiro (cearenses!) e uma mexicana.

Me gustó! O triste é que é mais caro que aqui, mas como estou provisoriamente, cedo ou tarde isso iria acontecer. Amanhã vou dar uma volta no bairro de dia e decidir. Está nas mãos de Deus, como esteve tudo até então.

Encantada!

17/01/2010

Domingo chuvoso e cinza. Não importa.

Saímos por volta das 10h rumo à Igreja Evangélica de Barcelona (o nome pode não ser exatamente esse, mas é algo assim).

Conosco, Roberta.

Emoção total. Louvar a Deus em espanhol foi para mim o momento mais encantador até aqui. Senti muito de perto a presença dEle me guiando e agradeci com todo o coração.

Aproveitamos a proximidade, e fomos conhecer o Parc de Montjuic. Lá de cima dá pra ver quase a cidade inteira, mas o dia nublado e a chuva que tomamos não ajudaram muito. Prometemos voltar com sol e pagar 1 euro pra usar o telescópio lá de cima.

De lá, fomos cozinhar na casa da Rô: espaguete ao molho de champignon e tomate. Precioso!

Passamos a tarde por lá conversando entre brasileiros: Isabel (gaúcha), Roberta (paulista), André (mineiro) e eu (paulista e, portanto, maioria). rs. Falamos mal dos catalãos, que se acham superiores aos demais espanhóis, e começamos a simular o que seria essa discussão no Brasil. Ficou evidente que, ainda que mineiros e gaúchos tenham tentado ser independentes, não sobreviveriam sem SP.

Hihihi.