Graças a Deus levantei bem mais disposta. Absurdamente melhor.

Passamos o dia ouvindo músicas natalinas e preparando a nossa ceia.

Não arriscamos fazer nada típico dessa vez.

Queríamos lembrar o gosto de reunião de família, de Brasil, de alegria.

Adequando o pedido ao clima local, resolvemos: FEIJOADA!

Quase todos os amigos foram de volta para seus países.

Tratamos de curtir, então, o Natal em família: Cí & Igor.

Nada de roupas bonitonas. Agasalhos confortáveis.

Sem troca de presentes. Só de abraços e beijos.

Pensei que eu ia chorar, fazer mó escândalo emotivo, pá e tal.

Não.

Percebi que, graças a Deus, estou mais próxima que nunca da minha família.

Tenho ao meu lado um presente maravilhoso, companheiro, amigo, amado.

Esse ano tive o privilégio de conhecer pessoas queridas e inesquecíveis.

Tenho só que estar alegre e dar graças ao Aniversariante por todas essas bênçãos.

E pela maior de todas, que Ele me deu, que é a vida eterna com Ele.

Restôdontê

02/11/2010

Acho que não tem coisa melhor que levantar sem vontade de cozinhar, sentir aquela fomezinha perto do almoço, abrir a geladeira e dar de cara com uma feijoada maravilhosa, prontinha para esquentar.

Esbaldamo-nos felizes.

Convidamos uma dúzia de amigos para comer feijoada.

Típica correria que vale a pena fazer.

Peguei a receita da D. Zê e mandamos ver.

Bel e eu na cozinha, Igor nos bastidores arrumando a casa.

Temperamos tudo com todo o amor, alho, loro, bacon e cebola que pudemos.

Se ficou bom? ÓBVIO!

(A modéstia, vocês já sabem, eu perdi faz tempo).

«É a melhor que eu já comi na vida!» – comentário do Sisquim (apelido do Francesc, marido da Ana, dedutivelmente mineira).

Para ajudar no clima bacana, o Tiago, fanático por vinis, colocou para funcionar a vitrola véia que o tio deixou no apartamento e pensávamos que estava quebrada. Ouvimos raridades animais da coleção que estava aqui empoeirando.

Foram boas horas de música boa, risada e comilança com a galera.

Guapas

02/06/2010

Feijuca na casa de Janaína e Arthur. Hummmmm. Privilégio.

Incrível como fotos de meninas bonitas no meu blog fazem crescer a audiência.

Obrigada, Bruna e Luana, vocês me deram não só momentos divertidésimos, mas também popularidade na internet.

Fiesta y feijoada

25/04/2010

Dia especial em vários aspectos.

Participei do culto cantando pela primeira vez com o grupo de louvor.

Mistura de sensações: estranheza, emoção, alegria, gratidão.

Depois, FEIJOADA em casa.

Para quem nunca tinha cozinhado nem feijão, modéstia às favas, ficou per-fei-ta.

7 brasileiros e 1 italiano comeram extremamente bem (e mandaram lembranças para a D. Zeneide, doadora dos ingredientes maravilhosos que o Igor contrabandeou para cá).

Vieram até as folhas de louro. Profissionalismo, minha gente.

Passamos o dia no fogão, mas ouso dizer que foi uma das noites mais divertidas que já tive aqui em Barcelona.

De quebra, ainda assistimos a uma apresentação profissional de forró de Luiza e Rhoden, meus ilustres e cearenses companheiros de piso. Rastapé de verdade:

Mais tarde, quando vi, estava tocando teclado e a sala virou um videokê.

Fomos de Victor e Léo a Roberto Carlos sem perder a classe (minto, perdemos a classe quando passamos por Grupo Revelação #vergonha).

Divertido é pouco para descrever o dia. Foi realizador.

Preparativos

24/04/2010

Manhã sem cólica nem gripe. Graças a Deus. Amém.

Aula muito bacana sobre Analítica Web – e algo me diz que isso tem muito a ver com meu futuro próximo.

No Canzión, aula de «Adoração Congregacional». Teclado e canto seguem bem mas, hoje, um pouco afetados pelos últimos sinais de resfriado. Eu queria fazer melhor, mas meu corpo se negava.

Ensaiei com o Grupo de Louvor na igreja e quando vi já eram quase 21h – e ainda era dia. Mágico. Imagina quando chegar o verão? Vai ser um pouco complicado eu me convencer de que já é hora de dormir…

À noite, preparativos. Amanhã, FEIJOADA!!!

Cambiar y aprender

18/04/2010

Mensagem porrada do pastor:

«A igreja está desenhada para agradar crentes – e por isso as pessoas que nunca conheceram a Cristo não se sentem confortáveis lá dentro. Temos de parar de ser burocráticos e facilitar o acesso de todos a Deus. Se Ele nos deu grátis a salvação, quem somos nós para tentar ser administradores da vida de quem está querendo conhecer Jesus? A igreja é para todos».

Ultra-concordo.

Fomos conhecer aqui um tal «Cantinho Brasileiro»: coxinha e feijoada.

A coxinha, requentada. Nem perto da que minha mãe faz.

A feijoada, com caldo fino e escassérrimos pedaços desconhecidos de porco.

Não, não. Tudo errado.

Só o Guaraná era original e valeu a pena.

Depois, passeio no Gótico com Bel e I.

Aliás, Marlene, preciso te contar que você tem aqui uma filha e não sabe. A Isabel é a versão de saias do Igor: mesmos gostos por comidas indevidas, mesmo coração bom, mesmo prazer em me irritar, mesma empatia e facilidade em fazer pessoas sorrirem.

Embora hoje os dois me tenham feito chorar. Conversávamos sobre mudanças e concluímos que eu já mudei pra caramba aqui. Impossível estar longe e não ter que lidar com dividir, ponderar, abrir mão, ser flexível, apegar-se e desapegar-se, relacionar-se.

A Bel me disse que eu estava muito fechada quando cheguei. Era medo, eu acho.

Mas à medida que vejo a mão de Deus guiando cada detalhe tão perfeitamente, só me resta parar de tentar controlar as coisas e deixar que Ele direcione tudo o que ainda preciso mudar e aprender…

(E chega, porque os últimos dois posts revelam que a TPM está forte e a sensibilidade, à flor da pele).