Familia inolvidable

24/04/2011

Celebramos em plena Páscoa nosso último domingo na igreja Alianza.

Emoção a cada abraço, lágrimas a cada «muchas gracias por vuestro servicio», suspiros agradecidos a Deus por cada «nos habéis bendecido muchísimo ese año, os deseamos lo mejor en todo», nó na garganta a cada «no os vayáis!»

E foram incontáveis as emoções, as lágrimas, os suspiros e os nós na garganta.

Oraram por nós, pelo nosso retorno, pela família, pela igreja, pelo futuro…

Um dos tiozinhos mais fofos veio ler para nós esse versículo (Hebreus 6:10):

Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis.

Chorei, lógico.

Família que sempre estará no nosso coração, essa.

Lluvia de caramelos

05/01/2011

Expulsamos Vini e Mari de casa logo cedo: bora passear, minha gente.

Nosotros teníamos muchísimo que hacer: limpieza general.

Precisávamos, além de faxinar tudo, organizar os aposentos, com respectivas trocas de roupa de cama, para receber os digníssimos sogrão, sogrona e sobrinhona (sim, a criança de 12 anos de quem me despedi no Brasil virou uma adolescente gata e malandra).

Emoção no aeroporto. Choradinha básica quando a Marlene me deu o segundo beijo e disse: «Este é o da sua mãe!».

Muito forte vê-los depois de quase um ano. Aperto feliz no coração.

Pensei muito (muito!) nos meus pais. Queria vê-los naquele minuto.

Suspiro. Tá chegando a hora.

Estávamos tranquilamente conversando quando ouvimos um fuzuê na rua: Desfile de Reis. Aqui eles super comemoram, é feriado e tudo.

Descemos correndo e ainda tivemos tempo de ver os «carros alegóricos» cheios de crianças em cima, jogando bala na nossa cara. Sim, poético. Chuva de balas. Catávamos caramelos coloridos pelo chão, feito crianças ensandecidas em festinhas – mais pelo prazer de pegar mais que o outro que por qualquer outra coisa. Divertido.

Para comemorar que estávamos em família, fizemos à noite um banquete: queijos, vinhos, tomates recheados e um monte de guloseimas mais, para receber aos nossos queridos como merecem. Ah, e eles não acreditaram, mas a gente disse que o desfile também foi em homenagem à chegada deles! :P

Ser iglesia

27/09/2010

O César, dono do apartamento, veio aqui buscar algumas coisas e conhecemos sua esposa, uma colombiana simpática (como todos os colombianos que conhecemos até agora).

Gente do bem.

Ficaram super felizes e agradecidos de ver que estamos cuidando das plantas deles.

Dá gosto de cuidar de coisas fofas.

Fui jantar na casa da Aleda, responsável junto comigo pelo grupo de música.

Como é bacana a sensação de sentar à mesa com uma família.

Tomamos um bom vinho, falamos amenidades, discutimos coisas sérias, oramos juntos.

Ser igreja é isso, pra mim: sentir-se em casa em qualquer lugar onde estejam reunidos filhos do mesmo Deus.

Culto porrada. O pastor falou sobre família e sobre prioridades. O ideal:

  1. Deus
  2. Família
  3. O resto, na ordem que nos convier

Concordo MUITO.

Como base, foi usada a história de Eli, profeta extremamente dedicado às suas responsabilidades ministeriais, mas que parece não ter dedicado tempo suficiente a seus filhos, maus exemplos e péssimos cristãos (leia a história completa em I Samuel 2).

O almoço hoje foi aqui, com Isabel e Fernando. Estava tudo planejadinho: arroz, strogonoff de frango e batatas bolinha na manteiga e ervas.

A Bel cuidou do arroz. Eu, do strogonoff. E o Igor das batatas – que seriam apenas um singelo acompanhamento, certo? Errado.

Algo desandou e elas viraram um purê delicioso com queijo gratinado por cima que ofuscou – sim, OFUSCOU – meu strogonoff (que modéstia às favas estava perfeito, com champignon, mostarda francesa, tudo de melhor!).

E como não poderia ser diferente, o Igor virou o astro do dia. Confetes para o purê.

Ah! E, claro, ele já ganhou a simpatia de todos os meus amigos. Sabe aquele dom que ele tem de ser simpático e amável e irritantemente democrático? Pois é. Virei a chata. Aqui também!!! E olha que eu estava conseguindo manter bem a fama de pessoa normal…