Bella Venecia

07/03/2011

Gente alegre, dia ensolaradíssimo, cidade cenográfica.

Saímos pelas vielas tentando descobrir para onde ia tanta gente.

Sem exagero, nos movíamos com a massa. Povo, povo, povo.

Visitamos a Praça São Marcos, as pontes famosas, igrejas, e depois desencanamos do guia.

O mais gostoso é ir se perdendo pelas vielas, descobrir que cada uma tem seu encanto.

Como pode um lugar ser tão especial?

Trem logo cedo para Budapeste.

3 horinhas de paisagens bonitas.

Supresa mais que agradável no albergue: ambiente familiar, quarto e camas enormes, banheiro fofo e impecável, salinha aconhegante de TV. Ultra recomendo: Njoy Budapest Hostel.

Caminhamos até anoitecer, confiando na memória fotográfica do I, que morou aqui há nada menos que SETE anos. Até que não esteve mal como guia, exceto pelo fato de ter desviado quilômetros a rota para passar em frente à sua ex-casa.

Casa essa que, segundo relatos históricos, ficava numa ladeira imeeeensa.

(Inocente, ele não lembrou que eu guardo detalhes de seus exageros).

Vejam só a lendária ladeira «insubível». Hahahaha.

No meio do caminho, nevou de verdade. Flocos grandes, uma chuva de neve.

Lindo demais, quase chorei.

Dia maravilhoso. Noite perfeita.

Conhecemos o Castelo de Buda, um complexo que antigamente era a residência dos Reis de Budapeste. Mágico. Cinematográfico. E não estou exagerando.

Fato mais divertido da noite: sky-bunda na neve.

Tive a ideia e fui zoada, taxada de ridícula.

Um copo de vinho quente depois, estávamos todos como crianças ladeira abaixo.

Totalmente inapropriado e inesquecível.

Jantamos no hostel. A própria dona cozinhou para os hóspedes uma comida típica húngara (lángos): uma espécie de massa frita que se come com um molho de alho. E ainda nos ensinou a fazer e a fritar. Delicioso.

Mas o fato mais especial do dia ainda ia acontecer: Vinicius trouxe escondido na meia um anel e pediu a mão da Mari em casamento em plena Praça dos Heróis. E bem no dia do aniversário dela. Coisa mais fofa.

 

 

Feliz año!!!!!!!!!

31/12/2010

Chegamos zumbis a Viena, 6h da manhã.

O albergue só abria às 9h.

Neve. Frio da bexiga.

Entramos num café, pedimos chocolate quente e ali ficamos.

Quando conseguimos deixar as malas no albergue, bora conhecer a cidade.

Vini reclamando que queria dormir e sendo – obviamente – ignorado.

Se estamos aqui, vamos aproveitar, oras.

Era só olhar para as ruas, para o clima, para as luzes. As forças iam sendo renovadas.

Tava rolando um festival maravilhoso de música de todos os tipos e estilos.

Um palco a cada três quarteirões, praticamente. Encantador.

Fomos ao Leopold Museum, um dos mais importantes da Áustria em arte moderna.

Por ali almoçamos, comida chique por pouco $. Dica da Beth, colega querida da Abril.

Perto das 17h30, fomos dar uma mini-dormidinha e tomar banho.

Falei com mamãe. Chorada básica, tentando não entregar o jogo.

Sei que ela também disfarçou a dor da saudade.

Mesmo não vendo a expressão, a gente sente na voz.

Foi uma das partes mais difíceis do ano, eu diria.

Frio de congelar a alma. Neve esporádica. Sobrevivemos à base de vinho quente e umas bebidas à base de frutas e álcool. Sem isso não haveria roupa que suportasse o frio. Nem coração que suportasse a saudade.

Amamos o concerto de Barbara Helfgott e Rondo Vienna. A mulher conseguia agitar a galera com som de violinos, fazendo versões super bacanas de músicas pops como «I will survive». Muito louco.

A festa principal foi na praça da Prefeitura, maravilhosamente iluminada.

Fogos bonitos, mas sem comparação com o Brasil. Nisso damos show.

Brindamos com champagne de latinha, que nem precisou ir para a geladeira.

Muito emocionante e especial essa virada.

Digamos que ela representa um ano também muito emocionante e especial.

Bênção de Deus.

Visitas queridas

30/05/2010

Domingo marcante.

Toquei teclado com o grupo de louvor pela primeira vez.

Um presente de Deus tocar com músicos excelentes e tão maduros espiritualmente.

Outra alegria foi ver rostos conhecidos por lá: Bruna e Luana!

Depois de um relativamente longo processo de convencimento, vieram as duas para casa comigo.

Apresentei a elas a famosa paella de Barcelona:

E elas curtiram, apesar de acharem que não perde em nada para a que a mãe delas faz.

Aliás, descobri que tenho uma leitora muito especial do blog, a quem quero mandar um recadinho: Eliane, suas filhas são umas queridas. Estou muito feliz de ter a companhia delas, mesmo que por pouco tempo. Que Deus abençoe a família de vocês. Sempre, sempre.

Passeamos pela praia, tomamos sorvete, e o dia acabou em pizza.