Progresiva

20/10/2010

A novela não acabou.

Ontem rolou corte e coloração.

Hoje era o dia da escova progressiva.

Passei a manhã respirando formol, para o bem da minha auto-estima.

Nada como secar o cabelo e ele sair lisinho, feliz e contente.

Manhã de estudo, navegando por alguns sites recomendados em aula.

(Ah! Lembram-se daquele trabalho de HTML? Tirei 9. U-hu!)

Depois de um almoço beeeeem mais ou menos (restôdãntêsdontê), fui encontrar a Jana (ex-Abril). Convidei a Isabel para se juntar a nós no já quase tradicional café com leite e bolo de maçã semanal.

A Jana acabou de voltar do Marrocos, e estava cheia de histórias hilárias. Contou de uma casa de banho que visitou com seu marido, onde foram praticamente esfolados vivos e depois escaldados com uma água pelando, sem direito a reclamar, já que o povo ali só entende árabe ou francês. Depois disso, receberam uma massagem que compensou o trauma da esfoliação. E a cara da Jana contando os detalhes, impagável. Devia ter filmado.

(Isabel, Jana e eu)

Reparem que, na foto, estou com o cabelo preso. Pensem numa palha. É como ele está. A água daqui é pesada, estranha, «seca». Parece que você lava o cabelo com sal. Não há progressiva que aguente. Em breve, cachos. Ou algo mais radical.

Jantei mega bem e barato: uma pasta com molho e queijo brie per-fei-ta. Ouso dizer que foi a melhor que se comeu hoje à noite em Barcelona. É que, culinariamente falando, tem me faltado a modéstia. São os genes se manifestando na necessidade (minha avó sempre cozinhou maravilhosamente bem; minha mãe, idem; sem falar das tias Zs…).

Filha de peixe, simples assim. Meu mérito é nulo.