Lluvia de caramelos

05/01/2011

Expulsamos Vini e Mari de casa logo cedo: bora passear, minha gente.

Nosotros teníamos muchísimo que hacer: limpieza general.

Precisávamos, além de faxinar tudo, organizar os aposentos, com respectivas trocas de roupa de cama, para receber os digníssimos sogrão, sogrona e sobrinhona (sim, a criança de 12 anos de quem me despedi no Brasil virou uma adolescente gata e malandra).

Emoção no aeroporto. Choradinha básica quando a Marlene me deu o segundo beijo e disse: «Este é o da sua mãe!».

Muito forte vê-los depois de quase um ano. Aperto feliz no coração.

Pensei muito (muito!) nos meus pais. Queria vê-los naquele minuto.

Suspiro. Tá chegando a hora.

Estávamos tranquilamente conversando quando ouvimos um fuzuê na rua: Desfile de Reis. Aqui eles super comemoram, é feriado e tudo.

Descemos correndo e ainda tivemos tempo de ver os «carros alegóricos» cheios de crianças em cima, jogando bala na nossa cara. Sim, poético. Chuva de balas. Catávamos caramelos coloridos pelo chão, feito crianças ensandecidas em festinhas – mais pelo prazer de pegar mais que o outro que por qualquer outra coisa. Divertido.

Para comemorar que estávamos em família, fizemos à noite um banquete: queijos, vinhos, tomates recheados e um monte de guloseimas mais, para receber aos nossos queridos como merecem. Ah, e eles não acreditaram, mas a gente disse que o desfile também foi em homenagem à chegada deles! :P

Here we go!

05/10/2010

Confesso: levantei o mais tarde que consegui, para ver se o dia passava mais rápido. Só que o senso de responsabilidade e a ansiedade não deixaram o sono ir muito longe, não.

Muita roupa pra lavar: de cama, de mesa, de banho, de corpo.

Queria abastecer a geladeira com coisas que o I gosta. E fazer bolo de maçã.

Logo já era hora de, pela terceira e última vez no ano, buscá-lo no aeroporto.

Já passei bons momentos aqui, mas a hora do abraço na chegada é sempre emocionante, sempre desejada, sempre reconfortadora.

Dessa vez não foi diferente. Tudo nos conformes.

Chegamos em casa e começou a festa dos presentes e encomendas.

Mã, brigada pelo contrabando de coisas gostosas e/ou necessárias. Uma das que eu encomendei, o anticoncepcional para os próximos 6 meses, minha mãe disse que só mandaria para o trimeste. “Já tá bom”, ela disse com uma risadinha abusada que eu não lembro de ter visto antes. Brincou, mas mandou direitinho. Hihihi.

Sogrinha, obrigada também! Sempre acerta, essa Marlene. Alguém já disse que ela tem um quê de adivinha. Cada vez duvido menos.

A maior surpresa foi o presente que ganhei do Bru: um cachecol feito por ele! Mal acreditei. Lindo, charmosinho, fofo. Aposto que se não tivesse sido ele o criador do apetrecho, ia olhar e dizer: “Tem certeza que você usar isso?”. Saudades. Já mostrarei como é lindo, usando-o nas próximas fotos.

Também morri de alegria ao receber um carinho imenso do povo da Abril Coleções. Usaram o Igor de correio para mandar um livro-CD da Coleção do Chico Buarque, e lotaram a caixa de recadinhos queriiiiiidos. Todo mundo escreveu coisas bacanas: das mais emotivas às mais fanfarronas, incluindo a piada interna da couve. Chorei, lógico.

Ai, ai.

Depois de um jantar gostoso com Bel e seus amigos Deisi, e Chu (que acabavam de chegar de Paris), fomos arrumar malas.

Em menos de 3h estaríamos outra vez no aeroporto, rumo a Londres. Uhu!

Fin de Fiesta

26/09/2010

Último dia de Festa da Mercé.

Confesso – estava cansada da semana turbulenta de programações.

Mas não consegui ficar em casa.

Não podia perder a festa cultural que estava rolando na cidade.

E foi o melhor que eu fiz hoje.

Assisti a um show Piromusical nas Fontes de Montjuic.

Luzes, fogos de artifício e dança das águas ao ritmo de músicas durante 30 minutos.

Tive um tempo muito especial, sozinha no meio da multidão.

E quando eu digo multidão, falo sério.

145.000 pessoas estavam ali, também sincronizadas, para o fechamento da Festa.

Emocionante, emocionante.

Ele me completa e faz feliz há pelo menos 10 Dias dos Namorados.

Hoje comemoro lembrando a clássica e inesquecível melodia que ouvi num dos primeiros, em «serenata-mode».

Bonjour, Paris!

14/03/2010

Dormi mega bem com um edredom quentinho da Gio. 8 graus em Paris.

Antes de ver Torre, Arco, Louvre, fui procurar a Hillsong, igreja evangélica que está bombando em Londres, Sidney e aqui. Não podia deixar de aproveitar o domingo para conhecer. Os caras fazem quatro cultos por domingo, todos lotados de jovens. As músicas hiper animadas, num estilo meio U2. A palavra, bem centrada na Bíblia, porrada. Modelo mesmo. No Youtube tem várias músicas dessa galera, vale a pena ouvir.

Mais tarde encontrei a Gio e fomos ao Monte Martre, onde estão o Moulin Rouge e a Catedral Sacre-Coeur. Uau. Bairro fofo, artistas na praça, muitos cafés e restaurantes charmosos cheios de gente se aquecendo e vendo a vida passar. Cheguei a comentar que o clima me lembrou Campos do Jordão, mas tomei bronca: «Ô, espírito de pobre, você está em Paris!».

Fomos também ao Arco do Triunfo. Na saída do metrô, um moço tocando sax. Desmoronei. Chorei de saudade, emoção, alegria, tudo junto.

Para me consolar, as meninas me levaram para caminhar na Champs-Elysées e pirar na Sephora, o paraíso das maquiagens e dos perfumes.

Voltamos caminhando (uma bela horinha) e passamos em frente ao Louvre. Sem palavras.

Jantamos quiche, queijos, saladinha e vinho. Antes de dormir, chazinho de vanilla.

Tks, God.