Burocracias
03/11/2010
Coragem: volta à busca da papelada do Igor.
Dessa vez, sem fila – tínhamos passe livre porque só faltava um documento. Aleluia!
Mas, óbvio: não foi tão simples.
O tio implicou, implicou, e não deu a validade até abril, como deveria.
Com toda delicadeza feminina que me foi possível, tentei explicar que aquilo era burrice.
Não, não e não.
Meu documento vence em janeiro (vale só 1 ano), o do Igor tinha que ser igual.
Ou seja: fica pronto em dezembro, e em janeiro já terá que ser renovado, pagando taxas e enfrentando filas outra vez, como terei que fazer com o meu.
É muita burocracia. Passei raiva.
Dali fomos ao Consulado do Brasil ver como deveríamos justificar o voto. Fila outra vez. Gente (brasileira) mal educada. Crianças correndo e gritando. Funcionários de má vontade. Uma maravilha. Tudo isso para descobrir que podemos resolver a situação na Justiça Eleitoral quando voltarmos.
Calejadas pela tortura burocrática, fomos Bel e eu à tarde levar nosso diploma original validado por mil instituições de ensino e reconhecido via diplomática para a Universidade ver que sim, somos graduadas no Brasil.
Fila de mais de uma hora para entregar um documento.
E faltou – claaaro – o histórico escolar.
Jogue suas mãos para o céu você, que hoje não ficou em nenhuma fila.