Primer Focus Group
05/04/2011
O pessoal do C29 me ajudou a reunir as primeiras 8 pessoas para o grupo de discussão que preciso fazer para meu projeto.
Serão 3, no mínimo. Este foi o primeiro. Aleluia. 33,3% da dor de cabeça já foi.
Passamos a tarde preparando pão de queijo para recebê-los e motivá-los.
Durante mais de uma hora falamos de redes sociais, relacionamentos, motivações.
Tudo perfeito.
EXCETO a parte da gravação, que só funcionou nos primeiros 20 minutos.
Sim, perdi os 40 minutos mais importantes da coisa toda.
E – obviamente – só percebi quando todos tinham ido embora.
Resultado: desespero total e princípio de surto histérico.
Até que o Igor apareceu, desolado, dizendo que perdeu as últimas 10 horas de render de um projeto que já estava um dia atrasado, e que tem previsão de levar, no mínimo, mais 20 horas além das perdidas.
Então lembrei que shit happens.
E me impressionei com a maturidade emocional de ambos para lidar com as situações.
Ele foi para o computador e começou tudo de novo, como tinha que ser.
Eu peguei lápis e papel e comecei a anotar tudo de importante que lembrava que cada pessoa tinha dito, palavra por palavra, tópico a tópico.
E ninguém morreu por isso, graças a Deus.
Reacción alérgica…
21/02/2011
Acordei absurdamente lotada de vergões vermelhos pela pele.
Coceira absurda, sem fim.
Tinha começado ontem, mas eu pensei que era a tal doença viral de criança.
Liguei para o convênio: «preciso de um dermatologista urgente, por favor».
«Xi, senhora, só em março. Se estiver muito mal, vá ao pronto-socorro».
Fui.
Não tava aguentando a auto-pinicação.
O médico, malandro: «Tá tomando algum medicamento?».
Desde sexta à noite estava tomando o tal antibiótico.
E tudo fez sentido.
Reação alérgica ao antibiótico. De novo!
Me medicaram na hora e me mandaram trocar o dito cujo.
Digamos que não existiam muitas opções: dentre os que a bactéria é sensível – e eu não sou alérgica, ou não são utilizados só em casos muito graves – sobrou um.
O médico foi ler a bula, não tinha certeza dos efeitos colaterais. Dose única.
Ele ainda falou, com um ar de conselho: «Olha, se eu fosse você, não me rotularia alérgica a esse antibiótico também, porque no caso de uma doença grave, já sendo alérgica ao outro, você nos deixaria sem muitas opções».
E como eu faço para não ser alérgica, doutor?!? Como se fosse uma escolha minha.
Eu tava muito nervosa – e com muito sono, do anti-alérgico que me deram na busanfa.
Saí dali com a receita, mas não botei fé no médico.
Queria confirmar com o meu urologista se eu podia simplesmente trocar o medicamento assim, na metade do caminho. Sei lá como funcionam esses antibióticos. Tenho medo. Fui até o outro hospital.
«O seu médico não está, senhora. Tem um outro doutor atendendo. Se quiser esperar esses dois pacientes serem atendidos, vejo se ele te encaixa para você fazer a pergunta».
E, quando eu disse que esperaria: «São 100 euros».
Oi?
«Sem autorização do convênio, tenho que cobrar como consulta particular».
Lágrimas.
«Calma, moça, não fica assim…».
Não era a grana. Era o perrengue.
Nervosa, doente, sedada, não tinha a menor condição psicológica de fazer o trâmite todo.
Voltei pra casa, tomei o novo remédio e fui dormir às 7h da noite.
Cansei. Quero meu país.
Angeles
27/06/2010
O culto foi especial. Consegui ministrar e cantar, e a garganta se comportou direitinho, à base de MUITA água, tylenol e anti-gripal.
Mas quando acabaram os dois cultos, minha voz tinha sumido.
A garganta estava fechada.
A cabeça rodava.
O corpo doía.
O nariz se descontrolava.
Terrível, péssimo, desesperador.
Sensação pós-atropelamento.
Dou graças a Deus pela Bel, que veio comigo para casa, me trouxe remédios, cuidou de mim, fez o almoço, ficou comigo à tarde, conferiu se eu estava com febre, me obrigou a dormir, lembrou do horário de tomar outra vez os comprimidos, enfim. Um anjo na minha vida. Minha irmã do coração.
À noite a Luiza também veio perguntar como eu estava, se ofereceu para me socorrer se necessário… Querida.
Deus, obrigada porque mesmo quando parecemos estar sozinhos, o Senhor envia anjos para nos rodearem e cuidarem de nós…