Seguimos a dica do Guia e nos demos bem: o De Bakkerswinkel, onde fomos tomar café da manhã, era o auge do charme.

Sabe aquele lugar que parece casa de vó? O próprio.

Geléias incríveis de morango, limão, damasco e maracujá em casa mesa.

Chocolate quente com tecos de chocolate ao leite – literalmente.

Tudo fofo. Tudo gostoso.

E o melhor: BEM mais barato que o café do hotel, que sabiamente dispensamos.

De lá, fomos ao Mercado ao ar livre, vulgo Feira.

Igor achou um daqueles «achados» bem bons: casacão forrado por um preço camarada.

Resolveu sua vida nesses dias e em outros muitos invernos que, se Deus quiser, virão.

Pirei vendo as barraquinhas com mil tipos de queijo.

Dava vontade de morar ali dentro, rata que sou.

Depois de mais de meia hora de fila, Museu Van Gogh.

Muito talentoso, esse Vincent.

O mais interessante é que ele não apenas fazia os quadros, mas escrevia cartas ao seu irmão Theo e dividia ideias de pinturas, explicava o que estava por trás de cada obra. Então, além dos quadros, há uma rica descrição de tudo o que passava na cabeça do maluco. Genial. Passei a admirar ainda mais absurdamente o cara.

Tanto que tive de comprar adesivos de girassol para nossa casa.

Vão pra janela da varanda, graciosos.

Almoçamos costelas. Igor feliz que nem criança.

Aproveitamos o solzinho para tirar fotos. Todo lugar era cenário.

E, para não passar frio de novo, corri para comprar uma blusa de lã que – repare – estará em todas as fotos.

Mais uma vez convencidos pelo Guia, fomos provar a melhor torta de maçã com sorvete de vanila de Amsterdã. A quem possa interessar, o nome do Café é Villa Zeezicht, e fica no seguinte endereço, à beira do Rio Singel: 7 Torensteeg, Centrum.

Ali mesmo condecoramos o Guia como nosso melhor amigo nos próximos dias.