Websérie Mizuno

Tive um surto e me inscrevi para participar da Websérie Mizuno. Coisa da Runners. Vão selecionar 4 iniciantes para receber treinamento sobre corrida e exibir isso em forma de série, na internet. No fim do ano, se houver sobreviventes, participarão da Maratona de Amsterdã.

De repente, pensei, isso é pra mim.

E enviei o seguinte texto:

Parece que uma febre contagiou meus amigos: «Cheguei nos 10km!», «Quebrei meu tempo nos 5km!». Nada disso para mim faz sentido.

Cuido do meu corpo proporcionando prazer a ele: chocólatra e sedentária, nunca me imaginei correndo.

Traumas de uma infância gordinha me impediram de pensar que era possível correr como esporte, e achar isso legal. Gosto de vôlei, de futebol, de andar de bicicleta… Mas corrida = bloqueio.

Reconhecer essa condição é meu primeiro passo para a mudança. Quero que ela ocorra, e não tinha ideia de por onde começar.

Uma faísca de esperança surgiu quando recebi um e-mail «Alguém aí quer começar a correr?», com o link da Websérie Mizuno.

Eu queria. E não apenas correr. Quero vencer meus medos e me sentir bem comigo.

Se correr ajuda, sim, eu me disponho!

Competitiva ao extremo, meu desafio seria vencer a mim mesma.

Não tenho dúvidas de quem sairia ganhando… :)

Tudo verdade.

Calidad de vida

Passei a manhã no Carrefour comprando coisas superfluamente necessárias.

• Esponja de banho nova
• Mousse super bacanudo para o cabelo
• Lenços úmidos para tirar a maquiagem
• Creme hidratante com muitas e muitas vitaminas para o rosto
• Condicionador daqueles bem bons

Sem falar nas cerejas mais doces que eu já comi na vida.

Ah. Eu merecia.

Ganhei presente de mim mesma.

TPM faz isso com a gente.

(Mas jáááá faz um mês que você estava reclamando disso?).

Pois sim.

E para ajudar meu corpo e minha mente a não se renderem desta vez à auto-depreciação e entupimento provocado pela inevitável porção diária de chocolate, me pus a correr.

Hein? Oi? Repete?

Tá, confesso: não foi exatamente um cooper.

Fiz o esquema que meu ex-personal me ensinou: corre 30 segundos, anda outros 30.

E assim passei meia horinha no parque em frente de casa.

Não doeu (muito) e me deu uma baita sensação boa de auto-orgulho.

Terminei de inflar o ego comendo um prato que aprendi com o Arthur, marido da Jana: tomate recheado com queijo feta (grego, uma delícia!), azeite e ervas. Para acompanhar, meu mais novo vício: grão de bico. Hummm…