Sabe o dia em que você está mais insuportável do que nunca?

Chata, plana, sem graça, sem paciência.

Hoje foi bem assim.

Fugi de casa e fui andar de bicicleta.

Parei num parque, no solzinho.

Levei o livro que estou lendo (emprestado do dono do apartamento sem ele saber).

«Los pilares de la tierra«, novela de 1358 páginas sobre a construção de catedrais.

Comi chocolate suficiente para melhorar um pouco o humor. Precisava voltar à vida social.

(Repare no sorrisinho nhé, tentando me auto-convencer de que eu já estava bem).

Foi quando começou a cólica.

Vim pra casa e cá estou com a bolsa de água quente.

#augedatpm #festadohormônio #ninguemmerece

Cólica.

Algo precisa nos fazer lembrar que a vida não é tão fácil.

Desde ontem à noite, tô curtindo uma dor nas costas absurda.

Sem falar no mal estar geral e na cólica em si, que é de matar.

Pensa em como está o humor da garota.

Atenção: se você está tentado(a) a fazer qualquer comentário que possa se incluir na categoria «pobre Igor» ou «coitada da Isabel», poupe saliva virtual.

O pobre Igor e a coitada da Isabel estão ainda na vantagem de conviver com uma pessoa tão maravilhosa quanto eu, que sofre apenas de alguns períodos mensais de extrema instabilidade emocional e física.

Já tomei Cicladol, o elixir da ressureição (li esse termo no «Cien Años de Soledad» se referindo a um caldo de frango, mas quis usar aqui porque achei muito apropriado também ao remédio salvador que eu tomo mensalmente).

Logo tô boa.

Vamos a la playa

26/01/2010

Record de caminhada: 4 horas ininterruptas.

Andamos a orla inteira de Barcelona e passamos o maior dos frios até então.

(Clique na foto para ver outras da praia!)

9 graus com vento. Nariz congelado.

(Bizarrice master do dia: pelados na praia).

Depois, cólica.

:(

Dormi de meia-calça, luva, gorro e cachecol.