Gouda y Rotterdam

27/08/2010

Se eu fosse um bicho de desenho animado, seria um rato.

(Sim, em desenho animado, porque de verdade é bem nojento).

E viveria dentro de uma grande bola de queijo, daqueles bem furadões.

Dito isso, posso contar que fomos visitar Gouda, a uns 30 minutos de Amsterdã.

Realizei mais um sonho: conhecer a cidade que deu nome ao melhor queijo do mundo.

Para minha surpresa, o lugar era, além de tudo, charmoso.

Quase chorei de alegria.

Sem um pingo de exagero:

É, tinha Ferrari e Alfa Romeo no meio da praça, esperando a noiva sair da igreja.

(Ver mais fotos de Gouda)

Almoçamos no Grand Café Central, outro charme de lugar.

Sanduíche Hawai: pão, queijo, presunto, abacaxi e mais queijo gratinado.

(Por favor, alguém me paga para visitar lugares incríveis, comer comidas fantásticas e escrever sobre isso depois?).

Partimos para Rotterdam, mais 30 minutos de trem. Segunda maior cidade da Holanda, super moderna, referência em arquitetura, maior porto marítimo da Europa.

Mais urbana, não menos bonita.

(Ver mais fotos de Rotterdam)

Voltamos absurdamente felizes pelo dia inesquecível.

Charme

16/03/2010

É claro que a bateria da minha câmera acabou ontem. E é claro que eu não trouxe o carregador (#amadorismo). Salve, salve, Giovana, que me emprestou a máquina.

De manhã, Museu d’Orsey. Renoir, Matisse, Monet, Manet, Van Gogh, Cezane… É muito mágico olhar os quadros de pertinho, ver as pinceladas dos gênios.

O almoço foi no Jardim de Luxemburgo, em companhia de Gio e sua amiga Manuele (colombiana). Torre de Babel. Ela falava comigo em espanhol, com a Gio em francês, e Gio e eu em português. Caos. Uma alma inteligente sugeriu tentarmos o inglês e assim nos entendemos, apesar do esforço mental necessário para cambiar trocar os idiomas.

Comi uma baguete recheada de coisas gostosas + Seven Up + torta de limão azedinha. Essa vai para o blog de coisas fofas (que, aliás, me inspirei a retomar – em breve, novidades).

Mais tarde, caminhadas pelo bairro Marais (cheio de artigos charmosos de decoração e cafés estilosinhos). Paradas estratégicas na Notre Dame e às margens do Sena para fazer fotossíntese (ô, dia lindo!).

Antes de ir para casa, andamos pela Isla de Sant Louis (segundo a Yara, o «pedacinho mais charmoso de Paris»). Ali tomamos um gelato italiano ma-ra-vi-lho-so classificado, na minha opinião até aqui, como o melhor do mundo.

De volta para casa, jantar gostoso e risadas com vinho.

Bonjour, Paris!

14/03/2010

Dormi mega bem com um edredom quentinho da Gio. 8 graus em Paris.

Antes de ver Torre, Arco, Louvre, fui procurar a Hillsong, igreja evangélica que está bombando em Londres, Sidney e aqui. Não podia deixar de aproveitar o domingo para conhecer. Os caras fazem quatro cultos por domingo, todos lotados de jovens. As músicas hiper animadas, num estilo meio U2. A palavra, bem centrada na Bíblia, porrada. Modelo mesmo. No Youtube tem várias músicas dessa galera, vale a pena ouvir.

Mais tarde encontrei a Gio e fomos ao Monte Martre, onde estão o Moulin Rouge e a Catedral Sacre-Coeur. Uau. Bairro fofo, artistas na praça, muitos cafés e restaurantes charmosos cheios de gente se aquecendo e vendo a vida passar. Cheguei a comentar que o clima me lembrou Campos do Jordão, mas tomei bronca: «Ô, espírito de pobre, você está em Paris!».

Fomos também ao Arco do Triunfo. Na saída do metrô, um moço tocando sax. Desmoronei. Chorei de saudade, emoção, alegria, tudo junto.

Para me consolar, as meninas me levaram para caminhar na Champs-Elysées e pirar na Sephora, o paraíso das maquiagens e dos perfumes.

Voltamos caminhando (uma bela horinha) e passamos em frente ao Louvre. Sem palavras.

Jantamos quiche, queijos, saladinha e vinho. Antes de dormir, chazinho de vanilla.

Tks, God.