Esfuerzo mental

05/03/2010

Manhã produtiva: fui ao banco, e fiz almoço de hoje, almoço de amanhã e jantar de amanhã (marmitas!).

Ah, e tentei fazer cachos. Não rolou. Meu cabelo está sofrendo uma crise de identidade. Estava sendo forçado a ficar liso até agora e, do nada, sem aviso prévio, recebeu um banho de ativador de cachos. Ele não entendeu nada, ficou no meio termo. Nem pra lá nem pra cá. Vamos ver se a frequência o convencerá a definir-se. Se não der certo, a tesoura o fará.

No máster, tema complexo: eye tracking. Simplificando a bagaça, trata-se de uma tecnologia que, através de uma câmera instalada no computador, nos permite seguir o movimento dos olhos de uma pessoa que está acessando determinado site. Assim, ao analisar o comportamento de navegação de um grupo, é possível sugerir melhorias na estrutura do dito cujo. Impressionante.

A professora, americana. Então o desafio do dia foi twittear fazendo mentalmente duas traduções simultâneas: do inglês para o português, e do português para o espanhol (sim, porque não rolou fazer direto, é muito esforço cerebral envolvido). Mas até que foi um exercício bacana!

Depois, jantar na Isabel, com seus amigos Carol e Fernando. Figuras.

Manhã de estudo, navegando por alguns sites recomendados em aula.

(Ah! Lembram-se daquele trabalho de HTML? Tirei 9. U-hu!)

Depois de um almoço beeeeem mais ou menos (restôdãntêsdontê), fui encontrar a Jana (ex-Abril). Convidei a Isabel para se juntar a nós no já quase tradicional café com leite e bolo de maçã semanal.

A Jana acabou de voltar do Marrocos, e estava cheia de histórias hilárias. Contou de uma casa de banho que visitou com seu marido, onde foram praticamente esfolados vivos e depois escaldados com uma água pelando, sem direito a reclamar, já que o povo ali só entende árabe ou francês. Depois disso, receberam uma massagem que compensou o trauma da esfoliação. E a cara da Jana contando os detalhes, impagável. Devia ter filmado.

(Isabel, Jana e eu)

Reparem que, na foto, estou com o cabelo preso. Pensem numa palha. É como ele está. A água daqui é pesada, estranha, «seca». Parece que você lava o cabelo com sal. Não há progressiva que aguente. Em breve, cachos. Ou algo mais radical.

Jantei mega bem e barato: uma pasta com molho e queijo brie per-fei-ta. Ouso dizer que foi a melhor que se comeu hoje à noite em Barcelona. É que, culinariamente falando, tem me faltado a modéstia. São os genes se manifestando na necessidade (minha avó sempre cozinhou maravilhosamente bem; minha mãe, idem; sem falar das tias Zs…).

Filha de peixe, simples assim. Meu mérito é nulo.