Vista panorámica desde el Montjuic
29/04/2011
Dia de dar tchau à cidade que estará sempre no nosso coração.
O roteiro não poderia ter sido mais perfeito…
Passeio no teleférico do Montjuïc, chegando ao Castelo, com o mar ao longe.
Pôr do sol com uma vista fantástica láááá do alto.
Clara gelada para relaxar.
Kit-kat de despedida.
Caminhada pelos jardins do Castelo, em plena primavera.
Noite de nachos, margueritas e brownies com sorvete no Hard Rock Café.
Como bem descreveu o Igor: o melhor primeiro dia do resto das nossas vidas.
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Preparando el corazón
15/02/2011
Dia focado na tese: lendo, lendo, lendo.
Paro um momento, vou ao Facebook, e vejo um vídeo que me toca o coração.
Não, não tinha nada a ver com o tema.
Mas olha que lindo:
:’)
Pátria amada
11/06/2010
Clima de Copa do Mundo.
Não que algo tenha mudado, muito pelo contrário.
Parece tudo tão normal, tão indiferente às vuvuzelas.
Dá vontade de gritar por aí: «Ei, vocês estão sabendo que hoje começa um evento que mexe com o globo terrestre? Rola botar uma camisa e torcer comigo contra a Argentina?».
Mas meu coração brasileiro, ciente de que as aves que aqui gorgeiam não gorgeiam como lá, reparou que – conscientemente ou não – Barcelona está vestida de verde e amarelo!
Será um sinal?
Fica a homenagem à Pátria Amada.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.Gonçalves Dias
Coimbra, julho de 1843. Publicado no livro Primeiros Cantos (1846). Poema integrante da série Poesias Americanas.
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Milagro de Sant Jordi
23/04/2010
Dia de São Jorge, um dos festivos mais tradicionais comemorados na Catalúnia.
As ruas estavam absurdamente – acredite no «absurdamente»- lotadas.
Homens ganham livros e mulheres ganham rosas vermelhas.
A lenda diz que Sant Jordi era um soldado que salvou uma bela donzela de um dragão. Para livrar o reino das ameaças, uma vez ao ano se oferecia uma moça como manjar para o bichano. Veio, então, Sant Jordi e acabou com a brincadeira. Diz-se que todo o sangue do dragão se converteu em rosas, que representavam as moçoilas que já haviam sido sacrificadas. Daí a tradição de presentear as mulheres com rosas.
O lance de os homens ganharem livros vem do coincidente fato de Sheakespeare ter morrido nessa mesma data. Justa homenagem.
O I, então, ganhou «Catedral del Mar«, de Ildefonso Falcones, novela que narra o contexto histórico da construção da Igreja Santa Maria del Mar, aqui em Barcelona.
E eu, uma graciosa rosa vermelha.
À noite, fato inédito. Depois de incansáveis ameaças minhas, chantagens emocionais da Marlene, sorrisos desafiadores do Bruno e intimada do Alex a manter a honra da família Alexandroff, o Igor concordou em comer paella.
Fomos a um lugar muito gracinha (e barato!) no Porto Olímpico para não ter erro: se for pra provar, que seja a típica e verdadeira paella de Barcelona.
«Maravilhosa!!!!!!!!!!!», exclamamos Bel, Fernando, Beta, Nico e eu.
«Até que é bom», o Igor assumiu. E repetiu TRÊS vezes.
Vitória.
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