Hard core

18/09/2010

Começaram os sábados hard core:

– das 10h às 14h: aulas do master;

– das 14h às 14h10: lanche de atum no metrô (já estava com saudades!);

– das 14h10 às 18h30: aulas de teclado, canto, teorias musical e bíblica;

– das 19h30 às 22h: ensaio vocal com grupo de louvor da igreja.

– das 22h30 às 2h30 (supresa boa do dia): arroz carreteiro com Bel e Deia. Baah, tchê.

Esgotada.

Feliz.

Atún

17/04/2010

Sábado é o dia em que eu me sinto mais Cíntia.

Aquela Cíntia que sempre fui, cheia de coisas para fazer, correndo de um lado para outro. Estressada, mas estranhamente feliz pela sobrecarga de coisas acontecendo em paralelo.

Sempre acordo atrasada, faço um lanche de atum que será meu almoço, coloco junto com uma fruta na bolsa e saio correndo para a aula.

(Parênteses dedicado ao atum) «Eu adoro atum. Atum é legal. Queremos atum» – Lembra das historinhas do Piteco e da Tchuga? Ou era do Louco? Não lembro. Ok, piada interna. Carol e Bruno certamente rirão.

O fato é que eu curto atum e fazia uns 3 anos que não comia, porque o Igor abomina até o cheiro do pobre peixinho. E eu acho que gosto tanto assim porque o associo a épocas muito felizes da minha infância, aniversários, lanches da hora do recreio.

Então é no mínimo curioso – a ponto de merecer parágrafos especiais – o fato de que uma das coisas que me fazem ser mais Cíntia é sair por aí comendo o tal sanduíche no meio da correria da vida.

Geralmente preciso ser anti-social e vazar no minuto exato em que a aula acaba.

Vôo até o metrô, faço uma baldeação enquanto como o sanduíche, caminho até o Canzión comendo a fruta, e lá chego esbaforida. Hoje, em especial, 15 minutos depois de a prova – sim, prova – ter começado.

A teoria era Direção de Louvor. Fiz mais rápido que pensei, feliz por ter internalizado alguns conceitos sobre o assunto sem precisar estudar muito – diferente do que será solfejo, tenho absoluta certeza.

Aulas bacanas de teclado e canto, apesar da nula prática prévia essa semana.

À noite, dedicamos horas gostosas na cozinha preparando uma massa com molho branco e camarão, acompanhado de cava – uma espécie de champagne muito bom da região.

E isso se chama felicidade.

Acolhimiento

06/03/2010

Aula com a mesma professora americana de ontem. Dessa vez, fomos cobaias do eyetracking. Tivemos que acessar alguns sites e fomos monitorados. Muito doido esse assunto. Agora olho qualquer coisa e fico pensando para onde meus olhos vão primeiro. Uma piração.

Cheguei tão correndo no Instituto Canzión que não deu tempo de almoçar. Comi um lanche de atum no meio da aula, molestando a todos com o cheio mega forte. Foi mal aê, mas não tive escolha.

(Igreja onde temos aula / Galera tocando em um dos combos)

As aulas, bem boas. O combo (prática de instrumento em grupo), nem tanto. O pessoal do meu grupo é bem iniciante (não que eu seja mega profissional, mas eles começaram do zero). Aí é cruel. Então meio que dei um «colorido» para a música, e o professor percebeu e quase pediu desculpas, queria me mudar para outro. Eu falei que não me importava – o que é verdade. Meu maior interesse é nas aulas individuais…

… que, aliás, foram fantásticas hoje.

Na de teclado aprendi a lógica das nonas e dos acordes substitutos, o que praticamente mudou minha vida musical. Preciso estudar! Na de canto, a professora me corrigiu um monte de coisas (tipo respirar pela boca, entonação dos Ms, abertura da boca…). Impressionante.

De lá, corri para o ensaio do grupo de louvor da igreja. Sim, eles me convidaram oficialmente para participar (a princípio dos ensaios para, aos poucos, eu me incorporar ao grupo). Fui MUITO bem recebida, o Jordi me apresentou e todos e o clima da galera é ótimo. Todos vieram falar comigo, saber de mim.

Me senti super acolhida, e como é boa a sensação… Deus, obrigada.