Dublin!

12/10/2010

Perrengue logo de manhã.

Despachamos uma mala, mas lógico que as outras estavam com excesso de peso.

Não tivemos dúvidas: vamos transferir o peso das malas para nossos corpos!

Tratei de colocar muitas blusas, vários cachecóis, meu casaco, e a jaqueta do I por cima.

Igor se encheu de carregadores de celular e de computador nos bolsos. Quase rolei de rir.

No fim, tudo certo.

Já em Dublin, climinha frio e meio medieval. Romântico.

Inspirados pelo sol lindo lá fora, trocamos de roupa e saímos.

No meio do caminho, um mercado: pão, patê de frango e queijo. Hummm.

Depois de comer, colocamos mais agasalhos e já saímos outra vez.

Se temos três dias, que sejam bem aproveitados!

Paramos num tradicional pub e ficamos filosofando horas.

(Tão bom conversar com o I…).

Saímos quando percebemos que éramos os últimos clientes.

Procuramos outro e demos sorte: um quarteto de jazz estava fazendo um som ao vivo.

Os caras tocavam demais. Aplaudíamos de todo o coração.

– Mais uma Guinness, please!, disse a garota que não gostava de cerveja.

I AMsterdam.

24/08/2010

Calor absurdo. Tipo sensação térmica de 40 graus.

Levanta cedo, arruma a mala, toma banho.

– Ci, você vai levar calça?

– Acho que só uma jeans, por desencargo… E você?

– Xô ver a previsão do tempo… Mínima 13 e máxima 17 graus.

– Magiiina! Com esse calor que tá aqui?

– É, deve estar errado.

– Leva uma jeans e boa, acho que resolve.

E bora para Amsterdã.

Realização de um SONHO.

Aterrizamos e a primeira constatação: era real a previsão.

Muito vento e 15 graus, no máximo.

Foi uma questão de minutos lembrar como era sentir frio.

A primeira pergunta que fizemos ao chegar no hotel: «Onde é a loja mais próxima?».

A resposta, desalentadora: «Xi. Tudo aqui fecha às 18h. Só amanhã».

Eram 19h e não íamos perder aquelas preciosas horas que restavam dentro do hotel.

Somos homens ou puddles tosados?

Colocamos nossas preciosas jeans e saímos bravamente, em busca de algo para comer.

De repente, vimos ao longe o céu preto.

E a chuva vindo em nossa direção.

Foi uma questão de segundos e despencou uma tempestade nas nossas únicas roupas minimamente quentes.

Não deu tempo de correr. Só de rir. Muito.

Quando finalmente compramos um guarda-chuva, a tempestade parou.

Assim, de repente, do mesmo jeito que chegou.

Murph deve ser holandês.

Logo achamos uma pizzaria bonitinha e baratinha, do jeito que eu gosto.

E ali ficamos até secar.

Cidade graciosa, essa.

Pode chover à vontade. O charme está impregnado nas casas, bicicletas, sorrisos e cheiro de queijos bons desse lugar.

É de se apaixonar.