Adiós, Barcelona

30/04/2011

Ana Paula e Déia, amigas mais que amigas,  fizeram essa surpresa para nós:

Nada melhor resumiria «Cíntia em Barcelona» :´)

Mais que um ano, uma experiência de vida.

Mais que tempo, intensidade.

Mais que aprendizado, crescimento.

Mais que amizades, vínculos.

Mais que lembranças, presenças.

E a certeza de que o sobrepeso das malas é muito menor que o do coração.

Por tudo isso, Deus, obrigada.

Pan de queso

26/03/2011

Deia apareceu aqui com massa Yoki de pão de queijo.

Juntamos uns 300 gramas de queijo curado e mandamos pro forno.

Pensa em 3 crianças felizes.


Shakespeare escolheu bem a cidade para ambientar o romance.

Linda, cheia de patrimônios históricos super bem conservados, romântica…

Chegamos na praça central e vimos, de cara, um desfile bem humorado de carnaval.

Homens, mulheres e crianças com roupas de época, posando fanfarrões para as fotos.

Visitamos a Arena, a Casa de Julieta, várias igrejas, a prefeitura, as pontes. Tudo formoso.

E, para nossa alegria, hoje era o único dia do ano em que todas as atrações turísticas custavam 1 euro! Imagina o quanto amei essa parte.

Ah, e a verdade precisa ser dita, apesar dos prováveis alopramentos zenianos: comemos carne de cavalo – o «tradicional» prato daqui. Estranho, bem estranho.

No fim da tarde, trem para Veneza. Pouco mais de uma hora, e ali estávamos. Muvuca.

No meio da festa: gente de máscaras e/ou perucas por toda parte.

A estação estava absurdamente lotada, assim como a cidade toda.

Andávamos levados pela massa, com mala e cuia, procurando o hostel.

Ao chegar, medo. Uma viela estranha, com uns tapumes ali do lado.

Tocamos, ninguém atendeu. Havíamos chegado 1h mais cedo que o previsto.

Fomos comer. Pizza, claro.

Voltamos já esperando o pior. Atendeu a porta um italiano muito típico, de bigodinho.

Simpático, nos levou até o quarto, que era óóótimo!

Limpinho, bonito, espaçoso, banheiro bom.

Uuuuuuufa. Dormimos feito anjos.

Tarde de alegría

01/11/2010

Feriado em plena segundona.

Chamei o povo da igreja para passar o dia aqui.

Veio uma galeeera e nos divertimos um monte.

Fiz caipirinha. A-ma-ram.

Tanto que, quando percebi, a mesa estava lá longe e o espaço virou um salão de baile.

Rolou de tudo: salsa, merengue, músicas peruanas. Tchá-tchá-tchá pra todos os gostos.

Muito, mas muuuuito divertido.

Mais gente foi chegando durante o dia.

Já à tardinha, cada um pegou um instrumento e rolou um sarau.

Violões, caixa acústica, teclado, sax e muitas vozes louvando a Deus.

Momentos especiais.

(Da esquerda para a direita: Joan Marc, Jonatan, Julio, Isabel, Miriam, Pastor Jorge, Igor, Milagros, Maribel, Alex e Joelma. No chão: Sylvia, Kathy e eu).

Here we go!

05/10/2010

Confesso: levantei o mais tarde que consegui, para ver se o dia passava mais rápido. Só que o senso de responsabilidade e a ansiedade não deixaram o sono ir muito longe, não.

Muita roupa pra lavar: de cama, de mesa, de banho, de corpo.

Queria abastecer a geladeira com coisas que o I gosta. E fazer bolo de maçã.

Logo já era hora de, pela terceira e última vez no ano, buscá-lo no aeroporto.

Já passei bons momentos aqui, mas a hora do abraço na chegada é sempre emocionante, sempre desejada, sempre reconfortadora.

Dessa vez não foi diferente. Tudo nos conformes.

Chegamos em casa e começou a festa dos presentes e encomendas.

Mã, brigada pelo contrabando de coisas gostosas e/ou necessárias. Uma das que eu encomendei, o anticoncepcional para os próximos 6 meses, minha mãe disse que só mandaria para o trimeste. “Já tá bom”, ela disse com uma risadinha abusada que eu não lembro de ter visto antes. Brincou, mas mandou direitinho. Hihihi.

Sogrinha, obrigada também! Sempre acerta, essa Marlene. Alguém já disse que ela tem um quê de adivinha. Cada vez duvido menos.

A maior surpresa foi o presente que ganhei do Bru: um cachecol feito por ele! Mal acreditei. Lindo, charmosinho, fofo. Aposto que se não tivesse sido ele o criador do apetrecho, ia olhar e dizer: “Tem certeza que você usar isso?”. Saudades. Já mostrarei como é lindo, usando-o nas próximas fotos.

Também morri de alegria ao receber um carinho imenso do povo da Abril Coleções. Usaram o Igor de correio para mandar um livro-CD da Coleção do Chico Buarque, e lotaram a caixa de recadinhos queriiiiiidos. Todo mundo escreveu coisas bacanas: das mais emotivas às mais fanfarronas, incluindo a piada interna da couve. Chorei, lógico.

Ai, ai.

Depois de um jantar gostoso com Bel e seus amigos Deisi, e Chu (que acabavam de chegar de Paris), fomos arrumar malas.

Em menos de 3h estaríamos outra vez no aeroporto, rumo a Londres. Uhu!

Alegres futilidades

26/07/2010

Última semana de rebajas.

Portanto, perdoem-me pelos próximos temas aparentemente fúteis.

Pode não fazer sentido para você, mas esperei meses por essa época do ano, e reservei economias para não passar vontade agora.

Quase todas as lojas estão com 70% de desconto.

É de chorar de alegria.

Hoje foi a vez do Igor.

Eu o fiz vir para cá quase sem roupa nenhuma na bagagem, já prevendo que haveria muita coisa bonita e barata em promoção.

Fato.

Ele saiu já da primeira loja com 4 camisetas, 2 moletons, 1 calça e 2 jaquetas lindas de inverno por 60 e poucos euros.

(As jaquetas custavam originalmente 80 cada).

Fala se não é um charme:

Na próxima parada, ele achou um sapatenis super estiloso por 7,99 e outro por 12,99.

Dá para entender um pouco a alegria dos ricos.

Você sai da loja com a auto-estima lá no céu de vestir tanta coisa bacana.

#prontofalei

Vou tentar me controlar nos próximos dias.

Comovente a celebração catalã com a vitória da Espanha.

«Yo soy españoooool…», cantavam em coro.

Bonito de ver.

E raro também, porque os mais tradicionais da Catalúnia não se consideram espanhóis, sofreram horrores com a ditadura, preservam o idioma, enfim, toda uma história.

Mas hoje a festa foi contagiante.

Tanto que virei espanhola desde criancinha.

Principalmente para jogar contra a Holanda.

Venga, Españaaaa!

Dia chuvoso para amenizar o calor.

Cerejas maduras para adoçar a ida ao trabalho.

Deus está nas pequenas coisas.

“Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma” (Salmos 131:1,2).

Fui com a Bel comprar seu violão!

A guria começou as aulas ontem, tá hiper-ultra motivada.

Preciso apoiá-la.

E logo mais estaremos ganhando um trocado no metrô. #EhBrincadeira #CalmaMãe

Do nada, ela surgiu com um presente: um lenço que me fez muito feliz.

Ele é marrom, amarelo, roxo e rosa.

Lenço da alegria.

Sagacidad

12/03/2010

Véspera de viagem. Passei a manhã arrumando a mala. Quer dizer… Levei 5 minutos para colocar tudo o que gostaria de levar em cima da cama, e 1 hora tentando colocar a China dentro de Barcelona. Não rolou.

Na mochila só entraram as valiosas polares (blusas BEM quentinhas), muitas meias, uma jeans e três cachecóis – o truque. Como cada dia vou usar um – e nas fotos vocês vão reparar muito mais na paisagem do que em mim – ninguém vai perceber que estarei com a mesma roupa, variando apenas o cachecol.

Sagacidade, minha gente.

Na aula todos comentavam a felicidade das brasileiras ao conhecer a neve. O fenômeno das redes sociais permitiu que a galera toda visse nossas fotos felizes. Acharam muita graça na nossa «alegria».

Manhã feliz. Recebi e-mails que me encheram de alegria.

Primeiro, o «pão diário» do Rev. Daniel:

«(…) Que os gigantes caiam por terra, em nome de Jesus, e os teus servos sejam mais que vitoriosos (…)».

Depois, um de encorajamento do Edson:

«(…) Que toda a saudade que está no teu coração seja revertida em abundante alegria na certeza de em todas as coisas somos mais do que vencedores em Cristo Jesus (…)».

E, em seguida, um do Jordi (irmão da Iglesia Alianza Evangélica), me perguntando sobre minha experiência no louvor, porque me ofereci para ajudá-los. Parte da minha resposta:

(…) No soy musicista profesional, estudié pocos años la parte teórica, y mismo la técnica. Pero no tengo dudas de que Dios me llamó para trabajar con alabanza y me capacita a cada día para eso. El me ha dado una sensibilidad que me mueve a siempre buscar Su presencia, y un corazón dispuesto a seguir Su voluntad, reconociendo mi dependencia de Dios en cada paso.

Sé que El me trajo para BCN con algún propósito que todavía no
conozco. Y sé que no fue solo para hacer el Máster. Tengo orado para
que El me diga como y donde servirle, pues esa es la razón de mi
existencia (…).

Muitas verdades.

À tarde, caminhada até o centro (1h30). Lá, passeamos por pelo menos 1 hora. E voltamos a pé novamente. Aí a consciência ficou tranquila e jantamos pão outra vez. Só que com tomate (parece desculpa para fingir que foi light, mas esse é um bocadillo bem típico daqui!).

Para finalizar, eis aqui o que me ajudou a reverter a saudade de hoje em alegria: