Estudio 1

15/11/2010

Participamos mais uma vez desse evento de adolescentes.

Música, esquetes, jogos. Muito bacana.

Legal poder colaborar para esse povo se divertir.

Mas é impressionante como a gente se sente véio ali no meio.

Milagro!!!

14/11/2010

Você acredita em milagre?

Eu também achava que isso só acontecia no Antigo Testamento.

Mas ouve essa: acordei obviamente tossindo outra vez.

Fui para o culto com dificuldade de respirar em alguns momentos.

O Julio, que trouxe a mensagem hoje, lembrou que não devemos apagar o Espírito Santo.

E para não apagar, precisamos exercitar a nossa fé.

Ter um tempo com Deus todos os dias.

Buscar qual a vontade dEle para cada decisão que tenhamos de tomar.

Ler a Bíblia, por meio da qual Deus fala com a gente.

E sobretudo acreditar que Ele tá no controle de toda e qualquer situação.

No fim do culto, Julio convidou para irem à frente os que queriam uma oração por algum motivo especial.

Não fui porque estava tocando teclado, mas pedi a ele que orasse pela minha saúde.

Enquanto as pessoas estavam orando, e eu tocando, ele orou por mim.

Colocou as mãos sobre as minhas costas, na altura dos pulmões, e pediu:

Espírito Santo de Deus, por favor, reestabelece a saúde da Cíntia. Queima tudo que estiver dentro dela fazendo mal. E faz isso para o louvor do Teu nome.

Imediatamente senti meu pulmão abrir e um ar muito puro entrar.

Respirei fundo, esperando ouvir o peito roncar como antes.

Mas não. Eu não estava mais como antes.

Por mais que minha mente tentasse duvidar, meu coração sabia que eu estava curada.

O primeiro sentimento foi vergonha da minha fé tão pequena.

O segundo foi uma gratidão imensa, e uma vontade de respirar beeeem fundo.

Fui embora ainda com um resquício de tosse, em intervalos esparsos, como se as coisas ruins que estavam dentro de mim precisassem apenas sair. A cura da raiz do problema já tinha acontecido.

Confesso que tudo isso é um pouco louco na minha cabeça.

Nunca tinha passado por nada parecido.

Mas eu creio nesse Deus, que se manifesta de tantas maneiras na minha vida…

Por que eu duvidava que Ele poderia me curar?

Minha fé é ridícula.

Você me conhece, não tenho por que mentir.

Deus é maravilhoso e faz coisas sobrenaturais.

A gente só precisa acreditar.

Como está a sua fé?

Jarabe

13/11/2010

Foi péssimo dormir ontem.

Respirava mal, não conseguia achar posição na cama.

E me revirava tossindo.

Igor trouxe chá, leite com mel, xarope.

Fui me acalmando e dormi, graças a Deus.

Acordei melhor, sem dor de nada.

Mas a tosse me acompanhou o dia todo.

A Paola me trouxe um remédio que o marido dela, médico, me mandou: um comprimido efervescente indicado para casos tristes como o meu. Tomei na hora. Fé.

Não consegui fazer aula de canto, a professora me mandou embora.

Cheguei em casa decidida a ir ao médico, pela primeira vez desde que cheguei.

Mas desisti quando vi que estava melhorando.

Vai que o remédio estava fazendo efeito…

Resolvi esperar até amanhã ou segunda.

Suplício para dormir outra vez.

Amanhã, culto logo cedo.

Dai-me forças, Deus.

Tose

12/11/2010

Acordei imprestável.

Tosse, tosse, tosse.

Daquelas grossas e feias.

Fui capengando para a aula, só porque era a última.

De lá para casa, implorando cama.

Dulcitos de Isabel

11/11/2010

Seria uma vergonha ir embora sem aprender os segredos dos incríveis docinhos da Bel.

Amadorismo mesmo, daqueles que nos encheriam de remorso.

Afinal, muito mais que da amizade, sentiremos saudades dos docinhos.

Hahahahahaha. Brincadeira, irmãzinha queridona.

Também vai fazer falta o carreteiro. Hihihihi.

Agora falando sério, a Bel foi uma fofa e deu uma aula prática para nós.

Vamos ser legais e dividir os truques, até porque eu não tô a fim de ganhar inimigos.

Depois das fotos a seguir, duvido que não role docinho por todo o Brasil amanhã.

Aprendemos dois tipos de iguarias de leite condensado: os cristalizados e os bombons.

A proporção mágica é 1 lata de leite Moça para 1 colher de sopa de margarina.

Aliás, nessa receita sempre que eu disser «colheres», leia-se «colheres de sopa» #dica1.

Mexa eternamente, uma hora ele começa a desgrudar da panela.

Alterne fogo alto e baixo, porque a bagaça é louca para queimar.

Coloque num treco untado. Tudo deve ser untado quando se tratam de docinhos. #dica2

Quando esfriar, é «só» enrolar as bolinhas.

Unte as mãos e tente fazer a bolota bem com o meio da palma das mãos #dica3

E para manter o mesmo tamanho e o formato redondinho, padrão-Bel?

Depois do nonagésimo, a gente começa a entender a lógica.

O que importa é que a massa para os dois tipos de docinhos está pronta.

A etapa mais complicada é, como diz a doceira, «dar banho».

Primeiro os caramelados.

A calda é facílima de fazer e dificílima de acertar.

1 xícara de água, 1 de açúcar cristal, 3 colheres (já sabe) de vinagre de vinho branco.

Mexa somente antes de colocar no fogo.

Depois, não ouse nem olhar para a panela.

O caramelo se auto-faz.

Você tem só que cuidar do fogo (baixo) e do ponto (cor de caramelo).

Para saber se está bom, pingue uma gota numa superfície fria. Vai virar uma pedrinha. Morda. Se quebrar como vidro, está no ponto. Pode desligar. Se grudar no dente, jogue fora e comece tudo de novo.

Quando acertar o caramelo (o Igor mandou bem já na primeira), banho neles!

Mergulhe o doce no caramelo com um garfo e coloque-o sobre uma superfície lisa e untada.

Definitivamente, não é tão fácil quanto parece.

O ideal é, depois, acertar as beiradas com uma tesoura, para deixar tudo no padrão-Bel.

Igor e eu erramos vários, e por isso resolvemos confeitá-los, para disfarçar as imperfeições.

Enganamos bem, até.

Finalmente, os bombons.

Derreta uma barra de chocolate ao leite em banho-maria.

Não deixe a água ferver; é a temperatura ideal para não cometer o pecado de queimar esse precioso ingrediente #dica4

O processo de dar o banho é idêntico.

Igualmente impossível manter o padrão-bolinhas-perfeitas.

Mas nada que não se disfarce com uma decoração rococó.

A #goldendica é por minha conta: experimente tudo durante todo o processo.

Antes, no desenrolar da coisa e depois.

Vale muuuuuito a pena.

Semana Palmirinha, já disse e repito.

A iguaria de hoje, ideia do Igor: peixe.

(Sim, esse homem não é mais o mesmo, e eu cada vez mais orgulhosa).

Não me pergunte qual. Não lembro. Memória de peixe.

Seguramente era algo similar a um pescado.

Filé.

Banho no limão e no alho, e bora grelhar.

Refogamos cebola e tomate com um monte de tempero à parte.

Juntamos tudo com o leite de coco, deixamos ali até o caldo engrossar.

E comemos com o arroz maravilhoso que a Bel sempre faz.

Eu sei, essa semana está uma tortura gastronômica.

Guentaí que amanhã tem mais.

E – já aviso – vai ser golpe baixo.

No me juzgues

09/11/2010

Faz tempo que eu estou com uma ideia fixa: colocar alho poró numa salada.

(Tem gente estranha que tem umas ideias fixas mais normais, eu sei).

Hoje finalmente achei o dito cujo.

Foi pra salada junto com rúcula, tomatinhos, ovo e queijo feta.

Bom demais da conta.

Comprei também uma tortilla e, para não dizer que nos rendemos à comida catalã, dei uma incrementada: piquei tudo e enrolei em pedacinhos de presunto defumado.

Parece chique, mas não me julgue.

Digamos que eu estou achando o que fazer com o tempo livre.

Não vai ser sempre assim.

E algo me diz que sentirei muuuuita falta disso…

Semana da inspiração culinária.

Fui ao mercado e um bandinho de camarões baratos me seduziu.

Gorgonzolas pulavam, suicidas, da prateleira para o carrinho.

A massa, al dente que só ela, camuflou-se e veio junto.

Subornou-me na saída o vinho branco e não pude me defender.

Estômagos felizes.

Palomitas

07/11/2010

Domingo cinzento e meio frio.

Depois do culto, resolvemos almoçar por aí.

Caímos num restaurante modesto que parecia super caseiro.

Na mesa do lado, uma tia se deliciava com uma porção de polvo à galega.

Pedi igual, sem pensar. Salada de maionese acompanha.

Igor não teve dúvidas: carne, batata frita, ovo.

Claaaaro que ele se deu bem e eu bem mal.

Não consegui gostar do polvo.

Começou a crescer na boca, igual sashimi.

Comi a maionese e tivemos que ir embora correndo, enjoada.

E olha que eu gosto de polvo! Mas, sei lá, aquele estava estranho.

Tarde livre, em pleno domingo frio?

Sessão cinema, com pipoca doce do I e Coca-Cola.

Vimos três filmes na sequência:

– RED (ação/comédia, super recomendo).

– Os outros (comédia, sem noção, nadavê).

– Esquadrão Classe A (ação/comédia, divertido).

Mi

06/11/2010

Acordei com gastrite. Estômago #fail.

Tomei remédios e consegui ir para a segunda metade da aula.

Costumer Relationship Management (CRM).

Lembrei muito do curso do Peter, na Abril.

Saudades da área de Assinaturas.

No Canzión, conquistas.

De alguma maneira transmiti confiança hoje para a professora de canto, e ela me fez subir para notas absurdamente agudas, onde nunca tinha tentado chegar. Tipo um MI.

Tá, isso não te diz nada.

Você possivelmente está com uma cara de «e daí?», como ficaram Igor e Bel quando contei.

Explico: MI é uma nota super aguda e difícil de alcançar.

A professora (cantora profissional há muitos anos) disse que só chegou uma vez em aula.

Então, sim, isso é um fato importante e especial para mim.

Tô feliz.

Ah, mas – confesso – não é só por isso.

Igor comprou hoje nosso presente de Natal.

Sim, antecipamos porque não aguentamos mais esperar.

Uma máquina fotográfica BEM boa: Nikon 3100.

Fotos comemorativas:

Logística #fail

05/11/2010

Último dia de Business Game.

Passamos a manhã online discutindo, preparando apresentação, blá-blá-blá.

À tarde, na aula, o resultado: medalha de bronze. Bom também.

Aula sobre logística.

Não curti o professor. Muito papo, pouco conteúdo.

E olha que o tema me interessa. Adoraria ouvir cases com resultados bacanas.

Mas não, não gostei do enfoque desse cara.

Ele já começou mal, falando que variabilidade é sempre ruim.

Contou um exemplo de quando ele foi a um restaurante que só servia determinado tipo de comida, e pediu uma salada. Os garçons tiveram que servir a ele uma salada que era parte da refeição deles, porque a especialidade daquele restaurante era outra. Com isso, disse que ele quebrou o esquema do restaurante, e por isso a variabilidade é sempre ruim.

Não aguentei: «Mas você não ficou satisfeito e voltaria lá porque te atenderam bem?».

Fez uma cara de «É…» e mudou de assunto.

Entendo que, para logística, possa ser verdade que a variabilidade é ruim.

Padrões são necessários e tal.

Mas mesmo assim não gosto de afirmações absolutas: «sempre ruim».

Sei que há diferença entre variabilidade e variedade.

Mas ir tão radicalmente contra a variabilidade é ir contra tendências de consumo.

Personalização, long tail, alô?

Não gostei do exemplo.

Para piorar, ele conta outra: quando trabalhava numa empresa de alta tecnologia que vendia ar condicionado. Numa das ocasiões, entregaram para o principal cliente um lote importante de produtos cujas caixas estavam lotadas de restos de batata, sujas, zuadas. O transportador, claro, tinha otimizado o espaço do caminhão para ganhar mais dinheiro e aproveitar a viagem. O produto foi reposto e, na segunda entrega, o que aconteceu? O MESMO. Quem foi demitido? O fornecedor? Claro que não. O responsável de logística genial que contratou o mesmo fornecedor – no caso, o professor que contava a história. Ele deveria, no mínimo, ter tomado providências para que o produto chegasse em boas condições. Pagasse mais caro. Ou melhor perder o cliente que economizar na entrega?

Acontece que o professor contou o case como se o culpado de tudo fosse o infeliz do transportador – e não ele.

Tô sendo exageradamente crítica ou o cara é mesmo naipeless?

(Desculpem, desabafei).

Logísticas à parte, vim para casa e jantamos uma massa diferente.

Porque variabilidade às vezes é legal.

;)

Decisiones

04/11/2010

O tempo está voando, a Bel vai embora daqui a pouco, e tomamos decisões.

Vamos para a Alemanha.

Passei a manhã procurando dicas, vendo fotos, buscando informações.

A missão dos próximos dias é mergulhar nas promoções de vôos baratos.

À tarde, fui com a Bel comprar lembranças que ela quer levar.

(Rolou uma choradinha básica no metrô quando pensamos que a despedida se aproxima).

Sob protestos e ameaças, preciso contar que comprei um hidratante para o I.

Nivea for Men, creme para o rosto.

O frio tá começando, e não é dos fracos, não.

A pele fica uma coisa medonha e ressecada.

Comprei mesmo. E me prometi fazer ele usar.

(Pronto, Bruno, tá aqui mais uma piada. Pode zuar…).

O jantar foi uma delícia, preparado por nós três: pizza.

Compramos massas e cada um montou uma: jamón com queijo, alcachofra com salsicha e queijo, e peito de peru, tomate, rúcula e mussarela de búfala. Hummmmm.

Burocracias

03/11/2010

Coragem: volta à busca da papelada do Igor.

Dessa vez, sem fila – tínhamos passe livre porque só faltava um documento. Aleluia!

Mas, óbvio: não foi tão simples.

O tio implicou, implicou, e não deu a validade até abril, como deveria.

Com toda delicadeza feminina que me foi possível, tentei explicar que aquilo era burrice.

Não, não e não.

Meu documento vence em janeiro (vale só 1 ano), o do Igor tinha que ser igual.

Ou seja: fica pronto em dezembro, e em janeiro já terá que ser renovado, pagando taxas e enfrentando filas outra vez, como terei que fazer com o meu.

É muita burocracia. Passei raiva.

Dali fomos ao Consulado do Brasil ver como deveríamos justificar o voto. Fila outra vez. Gente (brasileira) mal educada. Crianças correndo e gritando. Funcionários de má vontade. Uma maravilha. Tudo isso para descobrir que podemos resolver a situação na Justiça Eleitoral quando voltarmos.

Calejadas pela tortura burocrática, fomos Bel e eu à tarde levar nosso diploma original validado por mil instituições de ensino e reconhecido via diplomática para a Universidade ver que sim, somos graduadas no Brasil.

Fila de mais de uma hora para entregar um documento.

E faltou – claaaro – o histórico escolar.

Jogue suas mãos para o céu você, que hoje não ficou em nenhuma fila.

Restôdontê

02/11/2010

Acho que não tem coisa melhor que levantar sem vontade de cozinhar, sentir aquela fomezinha perto do almoço, abrir a geladeira e dar de cara com uma feijoada maravilhosa, prontinha para esquentar.

Esbaldamo-nos felizes.

Tarde de alegría

01/11/2010

Feriado em plena segundona.

Chamei o povo da igreja para passar o dia aqui.

Veio uma galeeera e nos divertimos um monte.

Fiz caipirinha. A-ma-ram.

Tanto que, quando percebi, a mesa estava lá longe e o espaço virou um salão de baile.

Rolou de tudo: salsa, merengue, músicas peruanas. Tchá-tchá-tchá pra todos os gostos.

Muito, mas muuuuito divertido.

Mais gente foi chegando durante o dia.

Já à tardinha, cada um pegou um instrumento e rolou um sarau.

Violões, caixa acústica, teclado, sax e muitas vozes louvando a Deus.

Momentos especiais.

(Da esquerda para a direita: Joan Marc, Jonatan, Julio, Isabel, Miriam, Pastor Jorge, Igor, Milagros, Maribel, Alex e Joelma. No chão: Sylvia, Kathy e eu).