Amsterdam bajo la lluvia
26/08/2010
Linda até debaixo d’água, Amsterdã.
Choveu de verdade, o dia todo, pra valer.
Guarda-chuvas a postos, fomos direto para o centro ver as praças principais: Dam, Spui e Nieuwmarkt.
Deixei o Igor num mundo encantado de games e filmes que ele achou e fui caminhar.
Visitar a cidade dos seus sonhos com chuva é muito frustrante.
Cadê os canais iluminados pelo sol? E as flores?
Confesso que, por uns instantes, estava triste, desanimada, irritada.
Mas durou pouco. Eu tinha mais é que agradecer pelo privilégio de estar aqui e aproveitar tudo, o máximo possível.
Na busca de um lugar para comer, só achávamos Coffee Shops, o famosos bares de paredes marrons onde se vendem, além de bebidas, drogas «em pequena quantidade para consumo próprio». Lotados. Não era bem o que buscávamos…
Acabamos caindo num golpe de pagar 5 euros por um prato minúsculo de massa.
Encaramos uma fila gigantesca para entrar na Casa de Anne Frank. Aquela, do livro. A casa é o lugar onde ela e sua família se refugiaram durante os anos da Segunda Guerra em que os nazistas perseguiam judeus na Holanda. Hoje o lugar é um museu, mas permanece exatamente da maneira como ela descreve em seu diário. Perturbador.
Só depois do choque de realidade, resolvi parar de reclamar. Da chuva e da vida.
Caminhamos, no total, uns 10,5 quilômetros, entre canais e ruelas charmosos.
Felizes e gratos.
Em «casa», noite com queijos (per-fei-tos) e vinho.
ALERTA: o risco de queremos morar aqui para sempre é altíssimo.
01/09/2010 at 04:09
Olha lá… Nem pensem em tamanha aventura…. Passear sim , mas ficar longe de nós, não mesmo!