Cosas bien hechas
08/08/2010
É tanto auto-orgulho que não cabe em mim.
Fiz bolo de maçã e ficou, modéstia às favas, per-fei-to.
É a genética, só pode ser.
Tudo que eu faço fica ótimo e a minha experiência é comprovadamente nula.
Sabe quando a casa inteira fica cheirando a canela?
Até a vizinha ganhou um pedaço, sob protestos do Igor, que queria tudo pra ele.
Mas quando eu digo que a genética ajuda, não me refiro só aos dotes culinários da D. Zê.
Do meu pai – o Sr. Gibinha – eu certamente ganhei a habilidade de fazer as coisas bem.
Tudo o que você faz, pai, você faz bem. Já reparou?
Eu já.
É por isso (também) que você é o homem que eu mais admiro nessa vida…
Você sabe, né, pai?
Pra quem não sabe, eu conto: meu pai é aquele que você aprende a respeitar desde cedo.
Pai que cuida, dá, brinca, briga, educa, ama.
Que trabalha, trabalha, trabalha.
E, como se não bastasse, cria, conserta, refaz, inventa, constrói, dá um jeito nisso e naquilo.
Parece feito de uma matéria-prima rara, ultra-resistente e inoxidável.
Nervosinho, às vezes. Como todo Santana, eu desconfio.
Mas exemplo, sempre.
Até no fato de comprar 6 jeans iguais no Extra porque gostou do modelo e estavam em promoção. Eu entendo – é irresistível.
Seu silêncio, pai, me irrita profundamente (também sou Santana, não me culpe) – mas seu olhar me diz tudo que eu preciso saber para continuar te admirando, amando e buscando fazer minhas coisas tão bem como você sempre faz tudo o que faz.
10/08/2010 at 00:01
Xara!!!
Pensa numa invejazinha boa… Pensou? Tive uma agora, e nem foi pela cozinha (que continuo sem entender para que existe!), mas pela declaração linda de amor que voce fez ao seu pai… Infelizmente nao tive a sorte de ter um pai, ao menos, presente, quiçá, exemplo, mas tenho certeza de que um dia minha princesa poderá falar isto e muito mais do papai dela…
Grande beijo!
Saudades!!!
Cintia.