Atún

17/04/2010

Sábado é o dia em que eu me sinto mais Cíntia.

Aquela Cíntia que sempre fui, cheia de coisas para fazer, correndo de um lado para outro. Estressada, mas estranhamente feliz pela sobrecarga de coisas acontecendo em paralelo.

Sempre acordo atrasada, faço um lanche de atum que será meu almoço, coloco junto com uma fruta na bolsa e saio correndo para a aula.

(Parênteses dedicado ao atum) «Eu adoro atum. Atum é legal. Queremos atum» – Lembra das historinhas do Piteco e da Tchuga? Ou era do Louco? Não lembro. Ok, piada interna. Carol e Bruno certamente rirão.

O fato é que eu curto atum e fazia uns 3 anos que não comia, porque o Igor abomina até o cheiro do pobre peixinho. E eu acho que gosto tanto assim porque o associo a épocas muito felizes da minha infância, aniversários, lanches da hora do recreio.

Então é no mínimo curioso – a ponto de merecer parágrafos especiais – o fato de que uma das coisas que me fazem ser mais Cíntia é sair por aí comendo o tal sanduíche no meio da correria da vida.

Geralmente preciso ser anti-social e vazar no minuto exato em que a aula acaba.

Vôo até o metrô, faço uma baldeação enquanto como o sanduíche, caminho até o Canzión comendo a fruta, e lá chego esbaforida. Hoje, em especial, 15 minutos depois de a prova – sim, prova – ter começado.

A teoria era Direção de Louvor. Fiz mais rápido que pensei, feliz por ter internalizado alguns conceitos sobre o assunto sem precisar estudar muito – diferente do que será solfejo, tenho absoluta certeza.

Aulas bacanas de teclado e canto, apesar da nula prática prévia essa semana.

À noite, dedicamos horas gostosas na cozinha preparando uma massa com molho branco e camarão, acompanhado de cava – uma espécie de champagne muito bom da região.

E isso se chama felicidade.

One Response to “Atún”

  1. Marlene Says:

    Cintia,

    Como amo ler o seu blog! Você faz com que coisas corriqueiras fiquem especiais!!!

    Beijos


Deja un comentario